Eletrobras (ELET3) aprova aumento do capital social da Eletronorte em R$ 1,9 bi

A Eletrobras (ELET3) informou nesta quinta-feira (3) que o Conselho de Administração aprovou o aumento de capital de sua subsidiária Eletronorte em R$ 1,9 bilhão.

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O aumento será feito por meio da emissão de 13.951.250 de novas ações ordinárias, no valor de R$ 138,35 por papel, conforme fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O capital social da Eletronorte passa a ser, portanto, R$ 13,5 bilhões. No total, o número de ações alcança 168.044.751 papéis ordinários nominativos, sem valor nominal.

As ações serão subscritas e integralizadas pela Eletrobras com as ações ordinárias que detém na Norte Energia (NESA), equivalentes a 15% do capital social.

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Por fim, a nota afirma que, com a operação, a empresa deixa de deter participação direta na NESA e “permanecerá com a participação indireta de 49,98%, por meio das controladas Eletronorte e Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf)”.

A conclusão da operação depende ainda da realização de assembleia de acionistas, realizada pela Eletronorte, e outras exigências societárias necessárias para a mudança de titularidade das ações da NESA.

Eletrobras (ELET3) pode ter privatização paralisada por erro encontrado pelo TCU, diz jornal

Estudos técnicos sobre a privatização da Eletrobras (ELET3) calculam uma subprecificação “gigantesca” da outorga a ser paga ao governo pelos novos donos da companhia, segundo informações do jornal Valor Econômico. O erro metodológico coloca em risco a continuidade da desestatização.

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A cifra da outorga, contudo, só deve ser pública quando o processo for devolvido ao plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) pelo ministro Vital do Rêgo – o que deve ocorrer entre o fim de fevereiro e o início do mês de março.

Vital pediu vista do caso na última sessão plenária do TCU em dezembro do ano passado, entre outros motivos, por causa do valor de outorga. Na ocasião, o relator, o ministro Aroldo Cedraz, apresentou seu voto favorável com uma série de ressalvas, definido a cifra da outorga em R$ 23,2 bilhões.

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O gabinete do ministro Vital do Rêgo identificou, contudo, uma falha relacionada à potência das usinas da Eletrobras – o que ocasionou essa subprecificação da outorga, com impacto bilionário para o montante a ser pago pelos novos controladores.

Já em meados de dezembro a análise do processo de privatização pelo tribunal trouxe volatilidade aos papéis da estatal. Em um dos pregões, as ações da Eletrobras chegaram a cair 12% por causa de uma paralisação na análise técnica.

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Victória Anhesini

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