Dólar acumula alta de 1,39% na semana, a R$ 5,68

O dólar encerrou o pregão desta sexta-feira (5) em uma alta semanal de 1,39%, aos R$ 5,684. Em relação ao pregão anterior, a moeda fechou em alta de 0,44%

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Em sua abertura, o dólar estava em queda. Os investidores ficam aliviados com os dados de empregos da principal economia do mundo, Estados Unidos, que ficou acima das estimativas, mas também, permanecem em alerta com falas do presidente do Banco Central dos EUA, Jerome Powell, sobre a inflação.

Os EUA criaram 379 mil postos de trabalho em fevereiro, segundo o relatório de emprego (conhecido como payroll) divulgado nesta sexta. A taxa de desemprego, por sua vez, caiu de 6,3% para 6,2%. Os dados ficaram acima da expectativa dos especialistas consultados pela Reuters, de criação de 182 mil vagas. Já a previsão para a taxa de desemprego era de manutenção em 6,3%.

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Na primeira semana do mês de março, o dólar acumulou uma alta na semana com os acontecimentos no exterior e no Brasil. As cotações foram:

  • Segunda-feira (1): A moeda registrou uma queda de 0,08%, a R$ 5,60
  • Terça-feira (2): O dólar teve alta de 1,16%, a R$ 5,66
  • Quarta-feira (3): A moeda permaneceu estável, a R$ 5,66
  • Quinta-feira (4): A queda foi de 0,10%, com o dólar negociado a R$ 5,65

Com isso, confira outras notícias importantes do dia:

  • Payroll: EUA geram 379 mil vagas em fevereiro e taxa de desemprego cai a 6,2%
  • Produção industrial avança 0,4% em janeiro e supera 3,7% os níveis pré-pandemia
  • Petróleo dispara após reunião da Opep+; Brent se aproxima de US$ 70

Payroll

A geração de emprego nos Estados Unidos acelerou e somou 379 mil em fevereiro, segundo relatório divulgado nesta sexta-feira (5) pelo Departamento do Trabalho dos EUA (conhecido como payroll). A taxa de desemprego dos EUA recuou de 6,3% em janeiro para 6,2% em fevereiro.

Os dados ficaram acima da expectativa dos especialistas consultados pela Reuters, de criação de 182 mil vagas. Já a previsão para a taxa de desemprego era de manutenção em 6,3%.

Produção Industrial

Passado o choque inicial provocado pela pandemia do novo coronavírus, a produção industrial brasileira engatou uma sequência nove altas, subindo 0,4% em janeiro ante dezembro, e já mostra recuperação na comparação ao nível pré-pandemia, estando 3,7% acima do patamar de fevereiro de 2020, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas ainda 12,9% do nível recorde da série histórica.

17 das 26 atividades investigadas recuperaram as perdas e operam em nível superior ao pré-crise sanitária. Os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro foram os registrados pelas produção industrial de têxteis (22,8%), de produtos de metal (17,6%) e de máquinas e equipamentos (14,4%).

No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de fevereiro são outros equipamentos de transporte (-24,3%) e manutenção e reparação de máquinas e equipamentos (-12,1%).

Petróleo

Os preços do petróleo dispararam após a reunião da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, grupo chamado de Opep+. O cartel manteve sua política de cortes de produção até abril, com algumas exceções, mesmo com a forte valorização da commodity nas últimas semanas.

Analistas esperavam que a Opep+ elevasse o patamar de cortes para conter os preços do petróleo, dado o crescimento da demanda mundial após as reaberturas das economias. Com isso, a posição prudente — mas não excessiva — da organização elevou os ânimos do mercado.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quinta-feira (4), o dólar encerrou em queda de 0,10%, aos R$ 5,6582.

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Rafaela La Regina

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