Produção industrial avança 0,4% em janeiro e supera 3,7% os níveis pré-pandemia

Passado o choque inicial provocado pela pandemia do novo coronavírus, a produção industrial brasileira engatou uma sequência nove altas, subindo 0,4% em janeiro ante dezembro, e já mostra recuperação na comparação ao nível pré-pandemia, estando 3,7% acima do patamar de fevereiro de 2020, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas ainda 12,9% do nível recorde da série histórica.

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17 das 26 atividades investigadas recuperaram as perdas e operam em nível superior ao pré-crise sanitária. Os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro foram os registrados pelas produção industrial de têxteis (22,8%), de produtos de metal (17,6%) e de máquinas e equipamentos (14,4%).

No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de fevereiro são outros equipamentos de transporte (-24,3%) e manutenção e reparação de máquinas e equipamentos (-12,1%).

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Entre as categorias de uso, a produção industrial de bens de capital está 21,8% acima do nível de fevereiro de 2020, após acumular um avanço de 148,4% em nove meses de crescimento.

A fabricação de bens intermediários é 2,7% superior ao nível de fevereiro de 2020. Os bens duráveis estão 1,6% acima do pré-pandemia, depois de terem interrompido em janeiro uma sequência de oito meses de altas, quando houve um avanço acumulado de 552,2%. Os bens semiduráveis e não duráveis estão 2,6% além do patamar de fevereiro de 2020.

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“Nessa sequência de crescimento do setor industrial, todas as categorias econômicas permanecem acima do patamar pré-pandemia, embora algumas com algum grau de perda em relação aos últimos meses”, observou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

Atualmente, a produção industrial do País ainda opera 12,9% abaixo do ápice alcançado em maio de 2011.

Na categoria de bens de capital, a produção industrial está 21,1% abaixo do pico registrado em setembro de 2013, enquanto os bens de consumo duráveis operam 21,6% abaixo do ápice de junho de 2013. Os bens intermediários estão 13,7% aquém do auge de fevereiro de 2011, e os bens semiduráveis e não duráveis operam em nível 8,6% inferior ao pico de junho de 2013.

(Com Estadão Conteúdo)

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Vitor Azevedo

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