Dia Internacional da Mulher: Investidoras e líderes reúnem conselhos para o mercado de trabalho feminino

Há alguns anos, o Dia Internacional da Mulher deixou de ser uma data apenas de ganhar flores e chocolates e se tornou um símbolo do que significa ser mulher no mercado de trabalho hoje.

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No universo profissional, o esforço feminino para conquistar mais espaço em cargos elevados parece estar surtindo efeito. Segundo estudos da Harvard Business Review (HBR), mulheres tendem a preencher 17 das 19 características consideradas desejáveis em uma figura de liderança, como ter iniciativa e inspirar colegas de trabalho, além de terem boas lições a oferecer.

Neste 8 de março, algumas líderes femininas compartilham algumas dicas de carreira para conseguirem se destacar no mercado de trabalho.

“Valorizar todas as vozes”: Eduarda Camargo, CMO da Portão 3

A diretora de marketing (CMO) da fintech Portão 3, plataforma mineira de gestão de despesas e viagens corporativas para empresas da América Latina, Eduarda Camargo tem mais de 10 anos de experiência na área. Com passagens pelo Hurb (ex- Hotel Urbano), HSBC, Bradesco (BBDC4), ela é mentora no programa ”Nós Por Elas” e faz media training para executivos de alto escalão.

Em sua experiência, Eduarda entendeu que a liderança feminina não se trata apenas de quebrar barreiras, mas também de construir pontes. “É sobre cultivar um ambiente de colaboração, empatia e inclusão, onde todas as vozes são valorizadas e todos têm a oportunidade de crescer e prosperar juntos,” afirma.

“Precisamos ter equidade e saber mediar desafios femininos e masculinos no ambiente de trabalho para só assim movermos de dentro pra fora”, diz CMO Eduarda Camargo.

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“Estabeleça limites claros entre trabalho e vida pessoal”: Fernanda Cunha, CEO e sócia da Kipiai

Como mãe do João e do Antônio, Fernanda tem muitos anos de experiência no mercado financeiro e de consultoria, e, em sua jornada profissional, passou por grandes empresas como Nestlé, Odebrecht e RK Partners.

A executiva acredita que o empreendedorismo feminino se torna mais desafiador em razão de outros papéis da mulher que precisam ser exercidos, além da empresa, que não devem ser deixados de lado. “Priorize seu tempo e estabeleça limites claros entre trabalho e vida pessoal. A organização e a flexibilidade são essenciais para conciliar com sucesso, empreendedorismo e maternidade”, recomenda a CEO da Kipiai.

“Defina horários específicos para se dedicar ao seu negócio e reserve momentos de qualidade com sua família. Além disso, delegue tarefas sempre que possível e não tenha medo de pedir ajuda quando necessário”, diz.

“Construir as próprias escadas”: Carla Moussalli, co-fundadora da Plenapausa

Carla construiu carreira no direito antes de ir para terceiro setor.

Com mais de 10 anos de experiência corporativa, ela vê no empreendedorismo, a oportunidade que tanto almejou: poder ajudar mulheres.

Empreendedorismo feminino não se trata apenas de abrir portas, mas também de construir as próprias escadas”, conta a co-fundadora da Plenapausa.

“É sobre acreditar no próprio potencial, persistir diante dos desafios e criar oportunidades onde outros veem obstáculos. Todas as mulheres têm o poder de transformar suas ideias em realidade e deixar sua marca no mundo dos negócios”, destaca a empresária.

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Camila Paim

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