Mercado de trabalho: Entenda o que é e veja 2 visões sobre este mercado

O mercado de trabalho é uma dos mais importantes aspectos da economia de um país.

No mercado de trabalho pessoas são recrutadas por empresas, que contratam a mão-de-obra das pessoas em troca de salários.

O mercado de trabalho é onde os empregadores encontram os empregados. Este é um mercado amplamente dinâmico, e possui a capacidade de definir os rumos da economia e do desenvolvimento de um país.

Setores do mercado de trabalho

O mercado de ofertas de trabalho é dividido em 3 setores, são eles:

  • Setor primário: Envolve a produção de matéria-prima. Exemplo: Agropecuária
  • Setor secundário: Envolve a transformação de matéria-prima em novos produtos. Exemplo: Indústria.
  • Setor terciário: Envolve serviços. Exemplo: Venda de consultorias empresarias.

Tipicamente, os países mais desenvolvidos são associados a um mercado de trabalho mais forte no setor terciário.

Visão clássica sobre o mercado de trabalho

mercado de trabalho, visão neoclássica

O primeiro economista a se dedicar de forma mais direta ao mercado de trabalho foi Adam Smith.

Adam Smith foi também quem elaborou a lei da oferta e da procura, a lei mais elementar da economia.

Segundo esta teoria o preço dos produtos é determinado pela a sua oferta e pela sua demanda.

Sendo que, quanto maior a oferta, menor o preço, e quanto menor a oferta, maior o preço.

Da mesma forma, quanto maior a demanda por um produto, maior será o seu preço, e quanto menor a demanda por um produto, menor será o seu preço.

Todos estão acostumados com a lei da oferta e da procura visto que ela está presente no dia a dia das pessoas.

Adam Smith tendia a ver o mercado de trabalho como mais um mercado comum. Ou seja, também sujeito à lei da oferta e da procura.

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Neste mercado, o produto seria o trabalho, e o preço seria o salários.

As ofertas de trabalho seriam oferecidas pelos trabalhadores. Enquanto que as empresas, que contratam as pessoas, são responsáveis pela demanda por trabalho.

Portanto, essas duas forças se equilibraram em um determinado preço de equilíbrio, que seria o salário da economia.

Segundo a teoria clássica da economia, portanto, a demanda por trabalho dependeria sobretudo dos salários da economia. Sendo que, quanto menor for o salário, maior seria a demanda por trabalho e assim menor o desemprego.

Keynes e o mercado de trabalho

O economista Keynes lançou uma nova visão sobre o mercado de trabalho.

Segundo Keynes a demanda por trabalho não advinha sobretudo do salário, mas da demanda esperada pelas empresas por seus produtos.

Assim, Keynes defendia uma intervenção estatal na economia de forma a elevar a demanda.

A sua teoria se deu em face aos acontecimentos da crise de 1929.

Nessa época os Estados Unidos vivia uma das maiores recensões de sua história.

Os salários caiam e, ao contrário do que a teoria clássica pregava, o desemprego ao mesmo tempo subia.

Assim, foi ganhando força uma nova teoria sobre o mercado de trabalho.

Afinal, quem estava certo?

Até hoje os economistas debatem calorosamente qual teoria sobre o assunto está mais próxima da realidade.

De fato, não há nenhum veredito ou consenso. Porém, é possível afirmar que o mercado de trabalho mistura elementos de ambas as teorias.

ACESSO RÁPIDO
Tiago Reis
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