Grana na conta

Petrobras (PETR4), Copel (CPLE6) e CVC (CVCB3) estão no foco do mercado financeiro hoje; confira

A notícia de que a ANP aprovou a transferência de 100% da participação da Petrobras (PETR4) no Polo Potiguar para a 3R Potiguar está entre os destaques do mercado financeiro desta sexta-feira (9).

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Também está entre os destaques do mercado financeiro a Copel (CPLE6), que deu mais um passo em direção à sua privatização, assim como a CVC (CVCB3), que comunicou a contratação do Citigroup e Itaú BBA para coordenação do follow-on.

A Sabesp (SBSP3) também é destaque hoje, após a companhia reiterar que seu processo de desestatização deve ser concluído até julho do ano que vem.

Veja os destaques do mercado financeiro:

Petrobras

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a transferência da totalidade da participação da Petrobras (PETR4) no Polo Potiguar, localizado na Bacia Potiguar, no Estado do Rio Grande do Norte, para a 3R Potiguar, subsidiária integral da 3R Petroleum (RRRP3).

A transação foi concluída com o pagamento à Petrobras na última quarta-feira (7), de R$ 1,098 bilhão, já considerando os ajustes previstos em contrato, que se somam à parcela de US$ 110 milhões pagos na assinatura do contrato, em 31 de janeiro de 2022.

O contrato ainda prevê o pagamento de US$ 235 milhões, divididos em 4 parcelas anuais de US$ 58,75 milhões, sendo a primeira em março de 2024. 

A 3R assumiu a operação do ativo na última quinta-feira (8). 

Copel

A Copel (CPLE6) deu mais um passo em direção à sua já anunciada privatização, e agora, conta com a aprovação do conselho de administração, em reunião realizada na última quarta (7), de convocação de assembleia geral extraordinária (AGE) para deliberar sobre a reforma do estatuto da companhia, a ser realizada no próximo dia 10 de julho.

Também foi proposta a permissão para que o conselho de administração aprove um aumento de capital social ou outras medidas, com a finalidade de colocar mediante a venda de bolsa de valores ou subscrição pública de novas ações ordinárias.

CVC

Em fato relevante divulgado na quinta-feira (8), a CVC (CVCB3) se pronunciou a respeito de sua potencial oferta de ações, comunicando que contratou o Citigroup e Itaú BBA para coordenação do follow-on.

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No texto, a operadora de viagens afirma que deseja captar pelo menos R$ 200 milhões em uma oferta que deve permitir a entrega de “bônus de subscrição”. Vale lembrar que a empresa poderá adicionar lotes de ações de forma suplementar no âmbito da oferta de ações.

A potencial oferta conduzida pela empresa é uma contrapartida à recente injeção de capital pelo antigo controlador da empresa e fundador da mesma, Guilherme Paulus. O investidor, por meio do seu fundo, o GJP Investimentos, fez um aporte de R$ 75 milhões.

Engie

O conselho de administração da Engie (EGIE3) aprovou um acordo de investimento entre sua controlada, a Engie Brasil Energias Complementares e o Itaú Unibanco (ITUB4) para a aquisição de 12,34% da Maracanã Geração de Energia e Participações.

O banco investirá R$ 1 bilhão em um projeto de energia eólica no noroeste da Bahia.

“No âmbito da operação, o estatuto social da Maracanã foi alterado para prever a criação da nova classe de ações preferenciais a serem ditas pelo investidor, as quais fazem jus a determinadas vantagens e preferências”, afirmou a Engie.

Com a implementação da operação, a companhia continuará detentora, através da Engie Energias Complementares, da totalidade das ações ordinárias de emissão da Maracanã, representativas de 87,66% do capital social total da Maracanã.

Sabesp

Em resposta à notícia veiculada pelo jornal Valor Econômico, dizendo que a Sabesp (SBSP3) prevê concluir o plano de privatização até julho de 2024, a companhia disse que o contrato de serviços de consultoria para estudos sobre a desestatização foi assinado em 10 de abril e sua execução se dará em duas fases.

Na primeira – já iniciada e com duração prevista de aproximadamente dois a três meses, serão analisados os benefícios potenciais da desestatização e os modelos de participação privada na estrutura de capital da companhia.

“A partir dos estudos iniciais produzidos, caso o Estado avalie pelo prosseguimento da operação em decisão futura e colegiada pelo Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização – CDPED, iniciam-se as fases seguintes com duração prevista de aproximadamente 12 meses e cujo escopo são as diversas due diligences, a avaliação do valor da operação (valuation), negociação com os principais stakeholders, elaboração dos documentos e por fim, a realização de roadshow do projeto e a conclusão da operação”, informou a Sabesp.

Os destaques do mercado financeiro do Suno Notícias mostram os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia, como a Petrobras (PETR4), que deve estar no foco dos investidores ao longo do dia.

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Giovanni Porfírio Jacomino

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