CVC registra lucro líquido de R$ 318,7 mi em 2018, crescimento de 27,2%

A CVC Brasil Operadora e Agência de Viagens (CVCB3) registrou um lucro líquido de R$ 318,7 milhões em 2018, uma alta de 27,2% em relação ao ano anterior. O balanço foi divulgado na última quinta (21).

As reservas de viagens da CVC cresceram 31,3%, na comparação com 2017, e somaram R$ 3,7 bilhões. A categoria de vendas nas mesmas lojas teve crescimento de 6,3% no quarto trimestre e 6,1% ao longo do ano.

Saiba mais: Avianca colombiana susta diligência prévia para fusão com Avianca Brasil

O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 21,6% no ano, no comparativo com 2017, e somou R$ 196,5 milhões. A alta do trimestre foi menor, de 14,9%.

O canal online da companhia, cuja importância vem aumentado, teve um crescimento de 70% em 2018 e de 114,5% no trimestre. Para o setor, a CVC contratou um ex-funcionário do Google. O presidente da companhia, Luiz Fernando Fogaça, disse em entrevista ao InfoMoney que a área online tem atualmente 130 funcionários e a meta é chegar a 180. Ele também destacou a categoria de negócios nos resultados da companhia. “No final do ano, as viagens de negócios cresceram em linha com o lazer, algo que não vinha acontecendo”, afirmou.

Saiba mais: Ação da Kraft Heinz desaba após intimação pela SEC e corte de dividendos

Fogaça está no cargo desde janeiro, mas vinha de um treinamento iniciado oito meses atrás para substituir o antigo CEO, Luiz Eduardo Falco. “Estou na empresa há nove anos, sempre como CFO, mas participando de todas as decisões estratégicas”, disse Fogaça. “Estamos bem alinhados, o Falco continua como presidente do conselho. Em gestão, vai haver pouca mudança”.

Saiba mais: Pinterest registrou pedido de IPO na bolsa, segundo Wall Street Journal

Nos últimos quatro anos, a CVC comprou oito empresas em variados setores do turismo. Além disso, adquiriu operações na Argentina em 2018 por um valor de US$ 20 milhões, visando sua expansão na América Latina. A companhia avaliava que a crise argentina trazia oportunidades, em especial por causa da redução de custos locais (em razão da desvalorização do peso argentino), enquanto as receitas deveriam ser mantidas.

Guilherme Caetano

Compartilhe sua opinião