CVC: Leonel Andrade será o novo CEO da empresa, diz jornal

A CVC (CVCB3) deverá anunciar Leonel Andrade, ex-presidente da Smiles (SMLS3), como seu novo CEO, segundo fontes familiarizadas com a empresa. A informação foi publicada nesta quinta-feira (5), com exclusividade, pelo jornal “Brazil Journal”.

De acordo com as fontes, Andrade receberá uma participação acionária na CVC. Por meio da alteração, a companhia de turismo busca enfrentar um momento delicado, marcado por indícios erros contábeis e pelos impactos do coronavírus. No entanto, a empresa ainda não se manifestou sobre o assunto.

Desde a última sexta-feira (28), quando a companhia divulgou um fato relevante sobre os equívocos nos balanços de resultados, as ações da empresa já desvalorizaram mais de 20% na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Com isso, os acionistas estão pedindo por mudanças na liderança da empresa.

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Antes disso, o preço dos papéis já estavam despencando, impulsionados pelo surto de coronavírus. Desde o início de fevereiro, os ativos caíram mais de 45%. Somente no fechamento do pregão desta quinta-feira, a variação negativa das ações, agora negociadas a R$ 20, foi de 9,83%.

Conheça Leonel Andrade

Atualmente, Leonel Andrade faz parte do Conselho de Administração da BR Distribuidora (BRDT3) e da Lojas Marisa (AMAR3). O executivo atuou como CEO da Smiles entre 2013 e 2019. Além disso, Andrade liderou a Credicard durante seis anos e foi diretor executivo de negócios da Visa, entre 1996 e 1998.

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Em 2017 e 2016, o executivo foi eleito pela “Institutional Investor” como o melhor CEO de Serviços Financeiros da América Latina.

Suposto erro contábil no balanço da CVC

A CVC comunicou na última sexta-feira que constatou, em uma avaliação preliminar, indícios de erros contábeis no balanço de resultados do quarto trimestre de 2019.

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Os erros foram encontrados na “contabilização de valores transferidos aos fornecedores de serviços turísticos referentes às receitas próprias de tais fornecedores”. Ou seja, os equívocos estão relacionados à diferença entre os valores provisionados no momento da contratação de um serviço turístico e os recursos que foram realmente transferidos após a realização das viagens.

Saiba mais: CVC (CVCB3) encontra suspeita de erro contábil no balanço do 4T19

Conforme a avaliação preliminar, a CVC estima que o impacto dos ajustes em sua receita líquida de vendas poderá chegar a R$ 250 milhões.

Giovanna Oliveira

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