Grana na conta

CSN (CSNA3) pagará R$ 950 milhões em dividendos; veja valor por ação

O conselho de administração da CSN (CSNA3) aprovou a distribuição aos acionistas de dividendos intermediários à conta de reserva de lucros, no montante de R$ 950 milhões, correspondente a R$ 0,716389666 por ação.

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Segundo a empresa, os dividendos da CSN serão pagos até o dia 29 de maio de 2024, e serão calculados e creditados com base nas posições dos acionistas em 14 de maio de 2024. Ou seja, a partir do dia 15 de maio, as ações passarão a ser negociadas ex-dividendos.

“Os dividendos não reclamados no prazo de três anos, a contar da data de início de pagamento, prescreverão e reverterão em favor da companhia”, acrescentou a CSN (CSNA3).

Dividendos da CSN

  • Valor total dos dividendos: R$ 950 milhões;
  • Valor por ação: R$ 0,716389666;
  • Data de corte: 14 de maio de 2024;
  • Data de pagamento: 29 de maio de 2024.

CSN (CSNA3) reduz prejuízo líquido em 42% no 1T24; veja balanço

A CSN obteve um prejuízo líquido de R$ 480 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T24), queda de 42% frente ao prejuízo líquido de R$ 823 milhões registrado no mesmo período do ano passado. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (9).

O resultado da CSN no 1T24 reverte o lucro de R$ 851 milhões registrados no 4T23, “como consequência de resultados operacionais menores principalmente na mineração, além do efeito negativo do câmbio nas despesas financeiras“, escreve a companhia.

A CSN no 1T24 mostrou uma receita líquida de R$ 9,713 bilhões, recuo de 19% frente ao 4T23, “como consequência da combinação da sazonalidade do período que acarreta menores volumes comercializados, especialmente no segmento de mineração, com menores preços praticados tanto na siderurgia, mas principalmente no minério de ferro, com o forte declínio observado no índice de referência”.

“Por outro lado, o segmento de logística apresentou forte dinamismo neste trimestre, superando as dificuldades operacionais observadas no mesmo período de 2023 e ajudando a compensar parcialmente o desempenho mais fraco dos demais segmentos”, completa a CSN.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da CSN ficou em R$ 1,966 bilhão no 1T24, queda anual de 39%. A margem Ebitda da CSN foi de 19,3%, queda de 8,0 pontos percentuais (p.p) ante igual etapa do ano anterior e 9,8 p.p abaixo da registrada no trimestre passado.

“Esse desempenho reflete não apenas os efeitos de um período sazonalmente mais fraco, mas principalmente os impactos da forte desvalorização verificada no preço do minério e o ambiente competitivo ainda bastante difícil no segmento siderúrgico, com preços comprimidos e pressão de material importado”, pontuou a CSN.

O resultado financeiro da CSN no 1T24 foi negativo em R$ 1,125 bilhão, aumento de 104% em relação ao 4T23, “como consequência do aumento do custo da dívida em dólar, além do menor impacto verificado nas ações da Usiminas (USIM5)“.

O lucro bruto no primeiro trimestre de 2024 caiu 40% e foi impactado pelo desempeno operacional mais fraco registrado no período. Esse efeito também se refletiu na margem bruta, que atingiu 22,6% e foi 8,0 p.p abaixo da observada no trimestre anterior.

O custo dos produtos vendidos da CSN (CPV) totalizou R$ 7,522 bilhões no 1T24 e foi 10% menor do que no trimestre anterior, reflexo da atividade comercial mais fraca do período.

Já as despesas gerais e administrativas da CSN no primeiro trimestre de 2024 totalizaram R$ 1,405 bilhão e foram 19,5% superiores ao registrado no trimestre anterior.

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Giovanni Porfírio Jacomino

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