China tem queda inesperada na atividade industrial

Após o enfraquecimento das demandas domésticas e de exportação, a atividade industrial da China caiu inesperadamente. Os dados são da pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Caixin/Markit, divulgados nesta segunda-feira (1).

A pesquisa indica que a segunda maior economia do mundo (China) está diminuindo, apesar das várias medidas de apoio tomadas em 2018. Portanto, fica evidente a necessidade de um estímulo para a economia local reascender.

O PMI industrial do Caixin/Markit ficou em 49,4 em junho, a mais baixa leitura desde janeiro. Dessa forma, ficou abaixo também das expectativas dos economistas, de 50,0.

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A pesquisa ficou alinhada com o PMI oficial de indústria divulgado no domingo (30), que apresentou encolhimento em um ritmo mais rápido do que o previsto.

Desde janeiro, foi a primeira vez que a produção industrial e as novas encomendas caíram. Portanto, algumas empresas informaram que adiaram as linhas de produção por conta da guerra comercial entre China e Estados Unidos.

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Como consequência, as empresas cortaram empregos pelo terceiro mês consecutivo e a confiança empresarial diminuiu para o menor ponto depois de sete anos.

Trégua na guerra comercial

Donald Trump e Xi Jinping, mandatários dos EUA e da China, respectivamente, tiveram o esperado encontro no sábado (29) durante a cúpula do G20. Na reunião, os mandatários concordaram com uma nova trégua na guerra comercial.

Eles decidiram parar com o confronto comercial relativo à Huawei. Portanto, Trump indicou que irá retirar as sanções contra a empresa de tecnologia. Dessa forma, autorizará a compra de materiais com tecnologia avançada dos Estados Unidos.

Os EUA também afirmaram que vão deixar de lado as tarifas adicionais sobre produtos da China. Durante uma coletiva, o presidente dos EUA afirmou que os dois lados estavam aptos a reiniciar discussões.

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Juliano Passaro

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