Bolsas mundiais: ações de tecnologia tombam com alta dos títulos norte-americanos

As bolsas mundiais abriram a semana em queda nesta segunda-feira (22), pressionadas pelas ações de tecnologia. Os papéis das empresas que ajudaram os mercados a se recuperar desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) agora são os catalisadores da instabilidade dos mercados mundo afora por conta da alta dos títulos públicos norte-americanos.

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Por volta das 7h55, o S&P 500 recuavam 0,71%, para 3.875,12 pontos. A Nasdaq, por sua vez, caía 1,17%, para 13.417,62 pontos. Da mesma forma, as bolsas mundiais observam os papéis de tecnologia caírem 2% na Europa.

Uma relevante parte do mercado de títulos estadunidenses — a diferença entre o rendimento dos papéis de 5 e 30 anos — atingiu o maior patamar dos últimos cinco anos. Os títulos da Austrália, Reino Unido e Espanha também aumentaram, salientando o desafio que os Bancos Centrais tem a frente para manter baixos os custos dos empréstimos.

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Além da disparada dos títulos nos últimos dias, as bolsas mundiais também mostram-se preocupadas com a inflação dos Estados Unidos, o que deve pressionar por um aumento nas taxas de juros.

A expectativa pelo aumento generalizado dos preços na economia parte de dois pressupostos. O primeiro, que a recuperação econômica deve ser estimulada ainda mais pela vacinação em massa nos Estados Unidos, além da instituição do novo pacote de estímulos do presidente Joe Biden, na ordem de US$ 1,9 trilhão.

Isso seria somado ao forte resultado das vendas no varejo em janeiro, divulgadas na última semana. Os resultado veio substancialmente acima do projetado por analistas.

Também contribui para a estimativa de alta da inflação em todo o mundo a forte precificação das commodities. O barril de petróleo Brent subiu acima de US$ 63, após o Goldman Sachs prever que os preços poderiam subir para US$ 70 nos próximos meses. O cobre disparou para US$ 9 mil a tonelada.

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Desempenho das bolsas mundiais

Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 8h10:

Apesar da instabilidade observada em fevereiro, as bolsas mundiais continuam a se mostrar otimistas. A expectativa pelo novo pacote de estímulos fiscais do governo norte-americano anima os investidores, que seguem atentos aos desdobramentos macroeconômicos internacionais.

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Jader Lazarini

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