Itaúsa (ITSA4) tem maior alta na Bolsa em 9 meses; veja o que aconteceu

As ações preferenciais da Itaúsa (ITSA4) encerraram o pregão desta sexta-feira (3) em alta de 3,66%, cotadas a R$ 9,06, na sessão seguinte à realização de um novo corte de 0,5 p.p. na Taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Agora a nova Selic está em 12,25% ao ano.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-4.png

Foi o melhor desempenho diário dos papéis desde o dia 8 de fevereiro de 2023 (em cerca de 9 meses), quando as ações da Itaúsa haviam registrado uma valorização expressiva de 8,46% em um único dia.

Com a performance positiva do dia de hoje (3), a alta acumulada das ações ITSA4 na semana foi de 3,78%, o que representa o melhor desempenho semanal desde junho deste ano.

No ano de 2023, as ações preferenciais da Itaúsa já subiram 11,85%, considerando a sua cotação atual e o preço do papel ao final de 2022, que era de R$ 8,10.

Já as ações ordinárias da companhia, negociadas sob o ticker ITSA3, encerraram o pregão de hoje (3) em alta de 2,82%, a R$ 9,13. Na semana, os papéis avançaram 3,28%, enquanto em 2023 o desempenho acumulado é de +7,79%.

Mas quais foram as notícias que envolveram a Itaúsa durante esta semana? Confira a seguir.

Ágora retira ações da Itaúsa de sua carteira

Em uma semana sem muitas novidades envolvendo a Itaúsa, que não divulgou nenhum comunicado ou fato relevante ao mercado, um dos destaques do período foi a divulgação da nova carteira de ações da Ágora.

Em sua nova carteira de ações recomendadas para o mês novembro, a Ágora retirou a Itaúsa de seu portfólio. Outro papel retirado foi o da Eletrobras (ELET6).

Essas duas ações foram substituídas na carteira pela Weg (WEGE3) e pelas ações preferenciais do Itaú (ITUB4). Os analistas da Ágora aumentaram a recomendação dos papéis para compra recentemente.

A Ágora afirma em relatório que essa alteração para novembro tem como objetivo diminuir a volatilidade da carteira. De acordo com os analistas, o beta (medida de risco) é de 1,06 atualmente, menor que o 1,26 de antes.

“Os principais aspectos negativos parecem estar precificados, enquanto, em nossa opinião, o banco poderia continuar a apresentar forte crescimento de lucros e ROE (retorno sobre patrimônio) acima da média setorial”, afirma a Ágora em relação ao Itaú.

“Além disso, o Itaú tem um balanço forte, com um elevado índice de cobertura e base de capital, o que poderia apoiar um crescimento mais forte dos empréstimos e/ou uma distribuição de dividendos mais elevada”, continua.

A carteira Ágora para novembro, que atualmente está sem a Itaúsa, ficou com a seguinte configuração: Carrefour (CRFB3), Copel (CPLE6), EcoRodovias (ECOR3), Itaú (ITUB4), JBS (JBSS3), Natura (NTCO3), Prio (PRIO3), Sabesp (SBSP3), Vale (VALE3) e WEG (WEGE3).

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240_TEXTO_CTA_A_V10.jpg

João Vitor Jacintho

Compartilhe sua opinião