Vale a pena investir em energia renovável? SNEL11 reforça potencial do setor

Com dividendos estáveis e reconhecimento do mercado, o SNEL11, fundo imobiliário da Suno Asset que investe na aquisição e locação de usinas de energia fotovoltaicas, reforça o potencial de rentabilidade real do setor, num momento de refluxo de ações que servem apenas para figuração em relatórios de ESG.

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Na última sexta-feira (15), o fundo fechou mais uma listagem de beneficiários dos dividendos referentes aos resultados de julho, no valor de R$ 0,10. É o 14º mês consecutivo em que esse valor será pago, mantendo o dividend yield anualizado acima dos 14% — o pagamento será na próxima segunda, dia 25.

A revista especializada “Investidor Institucional” ratificou o reconhecimento do mercado. Em meio a um guia de investimentos e de uma série de reportagens sobre os desafios do setor no atual cenário macroeconômico, o FII da Suno Asset aparece entre os 10 mais rentáveis dos últimos 12 meses no segmento de FIIs de renda imobiliária.

A rentabilidade total calculada no período foi de 20,07%, numa conta que inclui tanto a valorização das cotas no período como os dividendos pagos. Como sinal de que o SNEL11 é referência e fonte de inovação, nenhum outro fundo citado na lista atua no mercado de energia limpa — aparecem apenas fundos de lajes corporativas, shoppings e imóveis logísticos.

Mesmo na análise de fundos de desenvolvimento, no qual o SNEL poderia se enquadrar por ter construído usinas com a verba das primeiras captações, os empreendimentos que aparecem são voltados para setores mais tradicionais, como imóveis corporativos e residenciais. Mais um sinal da capacidade de inovação e do potencial de crescimento para o setor de geração distribuída.

SNEL11 está em sua 4ª oferta de cotas

O SNEL11 está realizando a 4ª oferta de emissão de cotas, que tem a intenção de captar cerca de R$ 637 milhões, e no momento a captação está dividida em duas frentes. Uma delas é o exercício do direito de subscrição das sobras e montante adicional, aberto para quem já era investidor do fundo na data-base de 23 de julho.

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Esse período vai até sexta-feira (22) na B3 e até segunda-feira (25) no escriturador. Trata-se de uma sequência da etapa anterior, de exercício dos direitos de preferência, encerrada na semana passada e que já teve a captação inicial de R$ 6,893 milhões.

Ao mesmo tempo, está aberta a primeira janela para investidores institucionais e não institucionais que ainda não estavam posicionados no SNEL11 até a definição dos direitos de preferência. Esse período de investimentos vai até 9 de setembro, na B3, e 23 de outubro, no escriturador. Na B3 haverá outros períodos de coleta de intenções: o primeiro vai de 16 a 22 de setembro e o segundo, de 29 de setembro até 23 de outubro. 

O preço unitário é de R$ 8,60. Desse valor, R$ 8,32 se referem ao valor da cota e R$ 0,28 são o custo da subscrição. Caso a oferta alcance seu valor total, o atual patrimônio líquido do SNEL11, de R$ 311 milhões, poderá mais que triplicar e se aproximar de R$ 950 milhões.

O atual patrimônio do SNEL11 está alocado em 17 usinas fotovoltaicas, que são locadas para o segmento de geração distribuída. Algumas foram construídas pelo próprio fundo e outras, adquiridas quando já estavam prontas e já em operação. A Suno Asset fez essa opção no primeiro semestre deste ano, ao usar a verba da terceira emissão para adquirir empreendimentos prontos, diante de oportunidades atraentes para geração de valor

Para os recursos captados na 4ª oferta, a gestão apontou no prospecto 18 usinas prontas e 4 em projeto de construção. A receita vem da locação das usinas para empresas que atuam no mercado de geração distribuída. Em junho, o SNEL11 registrou recorde nesse indicador desde sua listagem, com R$ 1,868 milhão.

Fernando Cesarotti

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