Radar do Mercado: QGEP Participações (QGEP3) comunica divulgação de resultados do 4T18 e reformulação da marca

A Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. veio ao mercado, nesta terça-feira (19), comunicar a divulgação dos resultados do 4T18. Na segunda-feira (18), a companhia também divulgou reformulação da marca que agora se chama Enauta.

A Enauta é uma das principais empresas de controle privado do setor de exploração e produção no Brasil. Com investimento em tecnologia, compromisso com a segurança e responsabilidade com o meio ambiente, nosso time de experts trabalha focado para prover a energia que impulsiona a sociedade.”

 

Segundo a administração, a reformulação da marca tem o objetivo de refletir os principais atributos e conquistas da empresa.

A Enauta, um dos principais players independentes do setor de energia do Brasil, tem como foco a identificação, localização e desenvolvimento de fontes de energia para atender às necessidades da sociedade.

Apesar da reformulação da marca, as ações da companhia continuarão a ser negociadas sob o mesmo ticker, QGEP3.

Em seu portfólio de ativos, encontram-se dois importantes Campos produtores de óleo e gás, o Campo de Manati e o Campo de Atlanta.

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Manati é um dos principais fornecedores de gás da região Nordeste do país e a companhia detém 45% de participação. O Campo de Atlanta, localizado na Bacia de Santos, é relevante principalmente na produção de petróleo. A participação da companhia no Campo é de 50%.

A tabela a seguir apresenta o portfólio de ativos da companhia, em 31/12/2018.

Por ser o primeiro ano em que a organização se beneficiou com dois ativos em produção na maior parte do ano, a empresa registrou lucro líquido recorde, na marca de R$425 milhões, representando um aumento de cerca de 19% em relação ao ano anterior.

Tal lucro foi reflexo de uma elevação significativa da produção no ano de 2018. A produção total do 4T18, foi de 1.852 mil barris de óleo equivalente, o que representa 20,1 mil barris de óleo equivalente por dia, 26% acima dos níveis registrados no ano anterior.

O futuro da companhia se mostra promissor. A Bacia de Sergipe-Alagoas apresenta grande potencial exploratório e, segundo a administração, os riscos envolvidos não são elevados.

A companhia e as parceiras da concessão dessa Bacia já receberam os dados sísmicos 3D dos 6 blocos nos quais a Enauta possui participação. Segundo a administração, “as primeiras análises são animadoras”.

Enquanto aguarda a licença ambiental, o Consórcio seguirá analisando os dados sísmicos e desenvolverá um programa de perfuração, previsto para ter início no segundo semestre de 2020.

Apesar da companhia ter se posicionado favoravelmente aos dados coletados na Bacia de Sergipe-Alagoas, até que os resultados sejam concretos, não podemos concluir sobre as reservas futuras da empresa.

Boa parte do valor da empresa está na localização futura de grandes reservas de óleo, portanto, os riscos associados à empresa são elevados. Caso os prospectos sejam bem-sucedidos, a empresa usufruirá de provável aumento da produção e dos lucros, porém o inverso também é verdadeiro.

O gasto de recursos na tentativa de encontrar bons pontos de exploração pode se mostrar custoso caso os volumes encontrados não sejam elevados.

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    Tiago Reis
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