Radar do Mercado: CPFL Energia (CPFE3) divulga resultados do 4T20

A CPFL Energia (CPFE3) apresentou seus resultados referentes ao quarto trimestre de 2020, registrando um lucro líquido de R$ 989 milhões no 4T20, uma variação positiva de 15,5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. No ano, ela apresentou um lucro líquido de R$ 3,71 bilhões – um crescimento de 34,9% em comparação com 2019.

A companhia obteve uma receita operacional líquida de R$ 9,27 bilhões no 4T20 e de R$ 30,90 bilhões em 2020, crescimentos trimestral e anual de 15,6% e 3,2%, respectivamente.

O Ebitda atingiu o patamar de R$ 1,92 bilhão no 4T20, apresentando um aumento de 10,4% ante o 4T19, devido ao bom desempenho do segmento de Distribuição, segundo a companhia. No ano, o Ebitda foi de R$ 6,78 bilhões, registrando um crescimento de 6%, este favorecido, novamente, pelo bom desempenho do segmento de Distribuição.

Sobre o desempenho operacional, a CPFL apresentou uma carga líquida de perdas na área de concessão de 18.172 GWh no 4T20, uma variação de 2,6% em relação ao 4T19. Em 2020, a carga totalizou 67.607 GWh, uma redução de 1,7% ante 2019.

MINICURSO CONTABILIDADE

Além disso, as vendas na área de concessão somaram 17.507 GWh no 4T20, registrando uma queda de 1,3% em relação ao 4T19. No trimestre, o mercado foi afetado significativamente pela Resolução Aneel nº 863/2019, que determinou o ajuste de leitura e do faturamento para o mês civil para os consumidores cativos do Grupo A.

Em 2020, as vendas na área de concessão foram de 65.926 GWh, uma queda de 3,1% na comparação anual. No ano, também houve um impacto negativo no mercado devido à Resolução Aneel, porém em intensidade menor.

O consumo de clientes livres totalizou 22.262 GWh em 2020, um crescimento de 0,5% ante 2019. Caso desconsiderasse a movimentação de grandes consumidores para a Rede Básica, o consumo dos clientes livres na área de concessão resultaria em um crescimento de 2,1% em 2020.

Por fim, o conselho de administração indicou a distribuição de R$ 1,731 bilhão em dividendos aos acionistas ordinários. O valor proposto corresponde a R$ 1,502 por ação, referente ao exercício fiscal de 2020.

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    Tiago Reis
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