Os fundamentos do investidor de Valor (Parte 2)

Hoje continuamos a apresentar o excelente texto produzido pelo Jean Tosetto, que escreveu comigo o Guia Suno Dividendos, e apresentaremos a parte 2. 

O valor do trabalho

Logo o investidor que depende de um ofício para fazer aportes no mercado de capitais perceberá que, para potencializar sua capacidade de investimento, terá que aumentar sua renda obtida com o trabalho.

Para tanto, deverá se aprimorar constantemente em sua atividade. E ainda assim haverá momentos em que ele terá que se sujeitar a trabalhar por menos do que julga merecer, especialmente em momentos de crise.

Isto não será um demérito se ele compreender que estará oferecendo ao seu patrão, contratante ou cliente, aquele critério da oportunidade, para que estes percebam o seu real valor.

É a fotógrafa que faz um ensaio mais em conta para surpreender uma agência de publicidade, ingressando assim no seu rol de colaboradores.

É o arquiteto que oferece um desconto para o cliente que vai construir um conjunto de pequenas casas para alugar, mas que depois partirá para um empreendimento maior.

É o técnico em telecomunicações que aceita se recolocar no mercado de trabalho por um salário um pouco menor que na empresa anterior, visando uma promoção que lhe deixe em melhores condições depois de seis meses.

Crescimento profissional

Para aprimorar-se profissionalmente, o investidor necessita de três fatores: dinheiro, tempo e dedicação. A médica dermatologista que não frequenta os congressos dos especialistas em sua área fica para trás.

O advogado que não se atualiza em relação aos códigos e leis de seu campo de atuação perderá mais causas.

O dentista que não comprar um novo equipamento menos ruidoso deixará de atender clientes infantis. Investir em cursos, livros e ferramentas diversas é imperativo num mercado de trabalho cada vez mais competitivo.

De que adiantará ao investidor se aprimorar apenas nas análises fundamentalistas das empresas se lhe faltar capital para investir?

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Conflitos de interesses

Aqui surgem conflitos que o investidor deve resolver. O primeiro deles é mediar o dinheiro, o tempo e a dedicação para conciliar o aprimoramento profissional com o aprimoramento nos próprios investimentos.

Este balanço vai se alterando com o passar do tempo: no começo da carreira será concentrado no ofício, mas aos poucos penderá para os investimentos. Quem investe no longo prazo naturalmente se afasta de modalidades que lhe tomam muito tempo e atenção.

Quem opera com “day trade”, por exemplo, só terá chance de algum êxito se houver dedicação exclusiva nesta atividade. O mesmo vale para quem especula com “opções”.

O investidor de longo prazo, quando adepto do “buy and hold” (comprar e abraçar), naturalmente terá mais tempo e atenção para o trabalho, sem na necessidade de ficar conferindo a cotação de um papel a todo instante, como um adolescente aguardando curtidas na sua rede social.

O segundo conflito que deve ser considerado diz respeito à corretora utilizada pelo investidor de longo prazo. Esta deve respeitar o seu perfil, não lhe induzindo a realizar investimentos de outra ordem, ou incentivar o giro intenso da carteira.

Informação filtrada

Analisar uma empresa para definir se um aporte deve ser feito na mesma pode ser um tanto complicado para iniciantes e até para investidores com alguns anos de experiência.

É aqui que entra em voga o papel das casas independentes de pesquisas – ocorre que raras delas se adequam ao perfil do investidor de longo prazo.

Se antigamente era difícil obter informações sobre as empresas com capital aberto na Bolsa de Valores –poucos jornais e revistas do Brasil ofereciam conteúdo relevante sobre o assunto – hoje a Internet nos despeja turbilhões de informações aleatórias diariamente.

Fica difícil separar o que é realmente útil daquilo que é absolutamente dispensável. Por isso, mesmo os investidores mais experientes assinam os serviços oferecidos pelas casas de pesquisas independentes, como a Suno Research, que tem uma equipe de analistas que estudam o mercado financeiro em tempo integral, para que seus assinantes possam ter mais tempo para se dedicarem aos seus ofícios.

O tempo é o ativo mais precioso

A Suno sabe que a sociedade só tem a ganhar com investidores de longo prazo que dão valor para o trabalho. Por isso oferta para eles mais do que relatórios dos melhores ativos geradores de renda passiva.

Se você não é ainda assinante Premium, eu convido-lhe a se tornar assinante e ter acesso a inúmeros relatórios e carteiras recomendadas que lhe farão economizar um ótimo tempo, onde estamos sempre focados em ajudar o assinante a atingir o sucesso no longo prazo.

ACESSO RÁPIDO
    Tiago Reis
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