As maiores economias do mundo em 2025: lista completa
O cenário econômico global está em constante evolução, e o ranking das maiores economias do mundo serve como um termômetro para entender as dinâmicas de poder, os fluxos de investimento e as tendências que moldam o futuro. Estar por dentro desse panorama é essencial para investidores, estudantes e qualquer pessoa que deseje compreender a nova ordem econômica mundial e suas implicações.
O ano de 2025 se destaca por um mapa econômico redefinido, com surpresas significativas. A Alemanha, por exemplo, ascendeu, ultrapassando o Japão, enquanto a Índia consolidou sua posição como uma potência emergente.
O Brasil, por sua vez, demonstrou uma retomada expressiva, reassumindo seu lugar entre as 10 maiores economias do mundo.
A seguir, confira a lista das maiores economias do mundo em 2025, entenda as razões por trás dessas mudanças e explore as projeções para o final da década.
Conceitos Básicos: Como Medimos o “Tamanho” de um País?
Para uma compreensão aprofundada sobre as maiores economias do mundo hoje, é fundamental entender as principais métricas utilizadas para avaliar a força econômica de uma nação.
As mais relevantes são o Produto Interno Bruto (PIB) Nominal, o PIB por Paridade de Poder de Compra (PPP) e o PIB per capita.
PIB Nominal
O PIB Nominal representa o valor total de todos os bens e serviços finais produzidos por um país em um período específico (geralmente um ano), expresso em dólares americanos.
É a métrica mais comum e amplamente divulgada, sendo frequentemente utilizada para determinar o ranking das maiores economias do mundo.
PIB por Paridade de Poder de Compra (PPP)
O PIB por Paridade de Poder de Compra (PPP) oferece uma perspectiva mais ajustada da capacidade econômica de um país.
Diferente do PIB nominal, o PPP corrige as distorções causadas pelas taxas de câmbio, comparando o poder de compra de diferentes moedas.
Por essa métrica, países como a China já se posicionam como a maior economia global, evidenciando que o custo de vida e o poder aquisitivo interno são fatores cruciais na avaliação econômica.
PIB per capita
O PIB per capita é um indicador da riqueza média por habitante de um país, calculado pela divisão do PIB total pela população.
Embora não reflita a distribuição de renda ou a qualidade de vida, ele é um termômetro da prosperidade média.
A Índia, por exemplo, apesar de ser uma das maiores economias do mundo, ainda apresenta um PIB per capita relativamente baixo, o que ressalta a importância de considerar múltiplos indicadores para uma análise completa.
Os Atores Envolvidos: Quem Define o Ranking das maiores economias do mundo?
A elaboração e divulgação do ranking das maiores economias do planeta resultam da colaboração e análise de diversos atores e instituições, cada um com seu papel fundamental.
Os Países
Cada nação é responsável por coletar e fornecer seus dados econômicos primários, que incluem informações detalhadas sobre produção, consumo, investimento e comércio. Esses dados são a base para qualquer análise econômica global.
Os Organismos Internacionais (FMI e Banco Mundial)
O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial são as principais entidades encarregadas de compilar, auditar e publicar os dados econômicos globais.
Eles utilizam metodologias padronizadas para garantir a comparabilidade entre os países, e seus relatórios, como o World Economic Outlook (WEO) do FMI e o Global Economic Prospects do Banco Mundial, são as fontes primárias para o ranking maiores economias do mundo 2025 e para as projeções futuras.
Investidores, Empresas e Governos
Esses dados são amplamente utilizados por investidores para identificar oportunidades, por empresas para planejar estratégias de expansão e por governos para formular políticas econômicas e geopolíticas.
A precisão e a confiabilidade dessas informações são, portanto, cruciais para a tomada de decisões estratégicas em escala global.
O Funcionamento: Como o PIB é Calculado?
Compreender o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) é essencial para entender como as maiores economias do mundo são avaliadas. A fórmula básica do PIB é relativamente simples e reflete a atividade econômica total de um país.
A Fórmula Básica do PIB
O PIB pode ser calculado pela soma dos gastos em uma economia, conforme a seguinte fórmula:
PIB = Consumo (C) + Investimento (I) + Gastos do Governo (G) + (Exportações (E) – Importações (I))
•Consumo (C): Refere-se aos gastos das famílias em bens e serviços.
•Investimento (I): Inclui os gastos das empresas em capital fixo (máquinas, equipamentos, construções) e a variação de estoques.
•Gastos do Governo (G): Abrange os gastos públicos em bens e serviços, como infraestrutura, educação e saúde.
•Exportações Líquidas (E – I): É a diferença entre o valor das exportações (bens e serviços vendidos para outros países) e o valor das importações (bens e serviços comprados de outros países).
O Processo de Coleta de Dados
O processo de coleta de dados para o cálculo do PIB envolve a compilação de informações de diversas fontes, incluindo estatísticas nacionais, pesquisas e relatórios setoriais.
É fundamental, contudo, distinguir entre projeções e dados consolidados. Os rankings iniciais frequentemente se baseiam em projeções, que são estimativas futuras. À medida que os dados reais se tornam disponíveis, essas projeções são ajustadas, resultando em dados consolidados que refletem a realidade econômica com maior precisão.
Essa distinção é crucial para entender a evolução e as revisões dos rankings econômicos ao longo do tempo.
A Fotografia de 2025: O Ranking Oficial das 10 maiores economias do mundo (PIB Nominal)
Com base nos dados consolidados de 2024 e nas projeções finais para 2025, o ranking oficial das 10 maiores economias do mundo em termos de PIB Nominal apresenta a seguinte configuração:
- 1. Estados Unidos
- 2. China
- 3. Alemanha (A grande mudança)
- 4. Japão (A queda)
- 5. Índia
- 6. Reino Unido
- 7. França
- 8. Brasil (A retomada)
- 9. Itália
- 10. Canadá
Este ranking reflete as tendências econômicas globais e as mudanças de poder que caracterizam o cenário de 2025. A ascensão da Alemanha e a retomada do Brasil são pontos de destaque que merecem uma análise aprofundada.
O “Porquê” das Grandes Mudanças de 2025
As alterações nas maiores economias do mundo 2025 não são aleatórias, mas sim o resultado de complexas interações de fatores econômicos, demográficos e geopolíticos que redefiniram o cenário global.
A Troca no Pódio: Alemanha (3ª) supera o Japão (4º)
Causa 1 (Japão): Estagnação Econômica e Desvalorização do Iene
A queda do Japão para a quarta posição pode ser atribuída a uma combinação de fatores estruturais, incluindo uma estagnação econômica crônica, um envelhecimento populacional significativo que impacta a força de trabalho e a produtividade, e a desvalorização persistente do Iene frente ao dólar americano.
Esses elementos, juntos, impactaram negativamente o PIB nominal do país, reduzindo seu valor em termos de moeda forte.
Causa 2 (Alemanha): Inflação e Desafios Industriais
A ascensão da Alemanha à posição de terceira economia do mundo, embora notável, requer uma análise cuidadosa. Seu PIB nominal foi “inflado” pelo choque inflacionário que atingiu a Europa no período pós-2022.
É crucial ressaltar que essa ascensão nominal mascara as próprias dificuldades industriais e estruturais que a economia alemã enfrenta, como a dependência energética e desafios na cadeia de suprimentos.
A Ascensão da Índia (5ª)
A Índia tem se consolidado como um dos principais “motores” do crescimento global, alcançando a quinta posição.
Seu crescimento robusto, impulsionado por uma demografia jovem e em expansão, e a crescente atração de investimentos estrangeiros (muitas vezes vista como uma estratégia “China + 1” por empresas que buscam diversificar suas cadeias de suprimentos e reduzir a dependência da China) são os pilares dessa ascensão.
A Índia é um exemplo claro de uma economia em plena expansão, com um potencial significativo para o futuro.
A Desaceleração da China (2ª)
Embora ainda seja a segunda economia do mundo, o ritmo de convergência da China em relação aos Estados Unidos diminuiu.
A nação asiática enfrenta desafios estruturais consideráveis, como a crise imobiliária e questões demográficas (incluindo o envelhecimento da população e a redução da taxa de natalidade), que atuam como freios em seu crescimento acelerado anterior.
A transição de um modelo de crescimento focado na exportação para um impulsionado pelo consumo interno também apresenta seus próprios desafios.
O Contexto de 2025: Os Fatores que Redefiniram o Jogo das maiores economias do mundo
O cenário econômico de 2025 foi moldado por eventos e tendências globais que redefiniram o jogo, influenciando diretamente o ranking das maiores economias do mundo.
O Pós-Choque Inflacionário (2022-2024)
O período pós-2022 foi marcado por uma inflação alta generalizada em diversas economias globais, resultado de disrupções na cadeia de suprimentos, políticas monetárias expansionistas e choques energéticos.
Este fenômeno teve um impacto direto nos PIBs nominais, “inflando”-os quando convertidos para dólares. Essa distorção de curto prazo é um fator importante a ser considerado ao analisar as comparações econômicas recentes, pois o crescimento nominal pode não corresponder a um aumento real da produção.
O “Boom” da Inteligência Artificial (IA)
A Inteligência Artificial (IA) emergiu como um novo e poderoso motor de produtividade e investimento. O “boom” da IA surpreendeu positivamente, impulsionando a resiliência da economia dos Estados Unidos, que se mantém na primeira posição.
A inovação tecnológica, em particular a IA, tem se mostrado um diferencial competitivo crucial, gerando novas indústrias, otimizando processos e aumentando a eficiência em diversos setores, o que contribui para o crescimento econômico e a manutenção da liderança.
Foco no Brasil: A Retomada ao Top 10 (8ª Posição)
A retomada do oitavo lugar pelo Brasil nas maiores economias do mundo é um marco importante, refletindo uma série de fatores internos e externos que contribuíram para seu desempenho.
8.1. O que nos trouxe de volta?
- Força do Setor de Commodities: O agronegócio e o setor de petróleo demonstraram resiliência e força, impulsionando as exportações e a balança comercial do Brasil. A demanda global por commodities, especialmente alimentos e energia, favoreceu a economia brasileira.
- Melhora na Percepção de Risco e Controle da Inflação: Ações tomadas para controlar a inflação de forma mais precoce em comparação com outros países e a melhora na percepção de risco por parte de investidores contribuíram para um ambiente econômico mais estável e atrativo para o capital estrangeiro.
- Resiliência do Setor de Serviços: O setor de serviços, um pilar da economia brasileira, manteve-se robusto, contribuindo significativamente para o PIB do Brasil e demonstrando capacidade de adaptação às condições de mercado.
Os Desafios para Permanecer entre as maiores economias do mundo
Para que a posição do Brasil nas maiores economias do mundo seja mantida e o país continue a crescer de forma sustentável, é fundamental abordar desafios persistentes.
A necessidade de reformas estruturais (como a fiscal e a administrativa), o desafio fiscal de longo prazo (relacionado ao endividamento público) e o baixo crescimento da produtividade são obstáculos que precisam ser superados.
Investimentos em educação, infraestrutura e tecnologia são cruciais para garantir um crescimento mais robusto e inclusivo no futuro.
Estudo de Caso: A Disputa pela Liderança (EUA vs. China)
A rivalidade econômica entre Estados Unidos e China continua a ser um dos eixos centrais da economia global, com implicações profundas para o futuro das principais economias do mundo.
Estados Unidos: Resiliência e Inovação
Os EUA provaram ser mais resilientes do que o esperado, impulsionados pela inovação (especialmente em IA) e por um consumo interno forte, mesmo diante de um alto endividamento público.
A capacidade de adaptação, a flexibilidade de seu mercado de trabalho e a força de seu setor tecnológico são fatores-chave para a manutenção de sua liderança no ranking econômico global.
China: Mudança de Marcha e Desafios Internos
A China, por sua vez, mudou de marcha. O período de crescimento de “dois dígitos” chegou ao fim, e o foco agora está na qualidade do crescimento, em vez da quantidade.
No entanto, o país enfrenta enormes desafios internos, como a crise no setor imobiliário, o alto nível de endividamento de empresas e governos locais, e questões demográficas que podem impactar seu desenvolvimento futuro.
A transição para um modelo de crescimento mais sustentável e impulsionado pelo consumo interno é complexa.
Crossover: Projeções Revisitadas
A data para a China ultrapassar os EUA como a maior economia do mundo foi “empurrada” para mais longe, agora projetada para meados da década de 2030, se ocorrer.
Essa revisão reflete a complexidade e a imprevisibilidade das tendências econômicas globais, bem como os desafios internos que a China precisa superar para manter seu ritmo de crescimento.
Contexto Internacional: O Sul Global e o BRICS+ nas maiores economias do mundo
A expansão do BRICS+ e o crescente peso do Sul Global são elementos cruciais para entender a reconfiguração do poder econômico mundial e a emergência de novos polos de influência entre as principais economias do planeta.
BRICS+ e o Novo Polo de Poder
A expansão do BRICS+ com a inclusão de países como Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito e Etiópia, criou um novo polo de poder econômico, especialmente no setor de energia.
Este bloco representa um desafio crescente ao G7, sinalizando uma multipolarização da economia global e uma busca por maior autonomia e influência por parte das economias emergentes.
O Peso do “Sul Global”
O “Sul Global”, liderado por China e Índia, exerce um peso cada vez maior na economia mundial. Essa ascensão reflete não apenas o crescimento econômico, mas também uma maior influência política e estratégica no cenário internacional, com esses países buscando um papel mais proeminente na governança global e na definição de novas regras comerciais e financeiras.
Ferramentas e Fontes de Informação
Para aprofundar a compreensão sobre as 10 maiores economias do mundo e suas projeções, é fundamental consultar fontes de informação confiáveis e especializadas. A seguir, algumas das principais:
FMI (Fundo Monetário Internacional)
O FMI é uma fonte primária de dados e análises econômicas globais. Seu relatório World Economic Outlook (WEO) é publicado regularmente e oferece projeções e análises detalhadas sobre a economia mundial, sendo uma referência para o ranking maiores economias do mundo 2025.
Banco Mundial
O Banco Mundial também publica relatórios abrangentes, como o Global Economic Prospects, que fornecem dados e análises sobre o desenvolvimento econômico e as tendências globais, com foco em países em desenvolvimento e questões de pobreza.
OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)
A OCDE é uma excelente fonte para dados e análises de países desenvolvidos, oferecendo insights sobre políticas econômicas e sociais, além de estatísticas comparativas sobre diversos indicadores.
Casas de Análise e Imprensa Especializada
Além das instituições oficiais, as casas de análise e a imprensa especializada (como The Economist, Financial Times, Bloomberg) oferecem interpretações valiosas dos dados econômicos, ajudando a contextualizar e aprofundar a compreensão das tendências e dos eventos macroeconômicos.
Tendências e Projeções (O Mapa de 2030)
Olhando para o futuro, algumas tendências e projeções se destacam, delineando o mapa das maiores economias do mundo para 2030 e além, com foco em fatores demográficos e tecnológicos.
A Ascensão Inevitável da Índia
As projeções atuais apontam a Índia como a terceira maior economia do mundo até 2030, ultrapassando Japão e Alemanha.
Esse crescimento é impulsionado por sua demografia favorável, com uma vasta população jovem e em idade de trabalho, e um mercado interno em expansão, que atrai investimentos e fomenta a inovação.
O Desafio Demográfico
O envelhecimento populacional na Europa, no Japão e, cada vez mais, na China, contrasta fortemente com a juventude da Índia e da África.
A demografia emergirá como o principal motor de crescimento da próxima década, influenciando a produtividade, a capacidade de inovação e a sustentabilidade dos sistemas de bem-estar social. Países com populações jovens e crescentes terão uma vantagem competitiva.
A Guerra Tecnológica
A disputa por tecnologias estratégicas, como semicondutores e Inteligência Artificial, se consolidará como o novo campo de batalha econômico.
A liderança nessas áreas será crucial para a competitividade, a segurança econômica e a influência geopolítica das nações. Investimentos massivos em pesquisa e desenvolvimento, bem como a proteção de propriedade intelectual, serão determinantes.
Conclusão
O ranking das maiores economias do mundo em 2025 revela um cenário de transição e reconfiguração de poder.
Os Estados Unidos demonstram resiliência notável, a Alemanha ascende impulsionada por fatores inflacionários, o Japão enfrenta estagnação, a China desacelera seu ritmo de crescimento, e a Índia, juntamente com o Brasil, surge em ascensão.
O futuro será definido não apenas pelo crescimento bruto do PIB, mas cada vez mais pela produtividade impulsionada pela IA e pelas dinâmicas demográficas.
Para o investidor global, entender este novo ranking econômico é essencial para ajustar portfólios, capturar o crescimento onde ele realmente está acontecendo (como nos EUA e na Índia) e mitigar riscos em regiões de estagnação (como na Europa e no Japão).
A capacidade de navegar pelas mudanças nas maiores economias do mundo será o diferencial para o sucesso no complexo cenário econômico global da próxima década.
Quais as maiores economias do mundo?
As maiores economias do mundo são, em ordem decrescente: Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, Índia, Reino Unido, França, Brasil, Itália e Canadá.
Qual é o país mais rico do mundo?
O país mais rico do mundo é os Estados Unidos.
Qual a posição do Brasil entre os países mais ricos do mundo?
O Brasil, atualmente, ocupa a posição de 8ª maior economia mundial.