Leasing operacional pode ajudar sua empresa a crescer

Um tipo de operação frequente no Brasil, o leasing operacional faz parte da realidade de muitas empresas. Ele acontece, principalmente, quando essas companhias estão buscando aumentar seu retorno em alguma área específica sem fazer grandes investimentos antes disso.

Isso porque nem todos os negócios teriam condições de obter os equipamentos, imóveis ou automóveis sem recorrer a um leasing operacional.

O que é leasing operacional?

O leasing operacional é um processo no qual o arrendatário não tem a intenção de comprar o bem ao final do contrato de “locação”. Dessa forma, após o prazo de utilização do bem, a arrendatária poderá exercer a opção de compra pelo valor de mercado.

Isso quer dizer que o valor pago ao longo do contrato não será considerado como abatimento no valor do bem.

Logo, se o arrendatário decidir comprar o bem, terá de pagar o valor de mercado. E isso na época do final do contrato, não quando ele foi assinado.

Isto acaba desestimulando a compra, por causa do alto preço.

Lembrando que o leasing ocorre quando uma empresa compra um bem apontado pelo seu cliente a fim de que este o alugue, por um prazo determinado em contrato. O processo também é conhecido como arrendamento mercantil.

Funcionamento do leasing operacional

Leasing operacional

Como vimos, o leasing é a oportunidade de uma empresa conseguir ampliar suas atividades sem precisar desembolsar uma grande soma de dinheiro de uma única vez.

Mas o leasing operacional é diferente do leasing financeiro.

Este tipo de transação tem características próprias, que precisam ser consideradas.

O operational lease, como o leasing operacional é conhecido fora do país, costuma ser intermediado por instituições financeiras.

Isso porque estas fecham parcerias com produtores de máquinas ou equipamentos. Desta forma, podem negociar o leasing operacional entre a empresa e o seu cliente.

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Trata-se de uma operação na qual o arrendatário não planeja adquirir o bem alvo da negociação. Por isso, este, posteriormente, é vendido de volta ao seu proprietário original pelo banco.

Mas um detalhe é importante: o prazo mínimo para o contrato de leasing operacional é de 90 dias.

Leasing operacional e suas responsabilidades

Leasing operacional

Alguns detalhes desta relação comercial precisam ser especificados em contrato, para evitar desentendimentos futuros.

Um destes pontos é a quem caberá a manutenção do bem. Isso porque, a depender do contrato, ela será de responsabilidade do arrendatário ou do arrendador.

O mesmo ocorre com os serviços correlatos à operacionalidade do bem arrendado.

Lembrando que este bem pode ser um imóvel ou uma máquina, por exemplo. Logo, estes serviços podem ser caros.

Assim, é preciso analisar este ponto antes de fechar o contrato para não sair no prejuízo.

Como o leasing operacional funciona como um aluguel, do ponto de vista contábil, ele precisa ser reconhecido como despesa.

Este processo será feito mensalmente, durante todo o prazo do contrato, inclusive após renovações.

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Por mais que não pertença, de fato, à empresa, o bem arrendado deve ser classificado como Ativo Imobilizado.

Logo, ele sofre depreciação. Por isso, esta perda de valor precisa ser registrada como despesa de depreciação.

Esta depreciação seguirá os mesmos princípios dos demais.

Ou seja, ela deve ser feita seguindo os cálculos determinados para o tipo de bem. Assim como fazemos com os demais itens do ativo imobilizado.

Assim, o leasing operacional deve constar no balanço patrimonial do empreendimento devidamente registrado.

ACESSO RÁPIDO
Tiago Reis
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