WhatsApp adia mudanças na política de privacidade após reação negativa

O WhatsApp postergou nesta sexta-feira (15) a implementação de sua nova Política de Privacidade, que garantia ao aplicativo de mensagens compartilhar dados com o seu controlador Facebook (NASDAQ: FB), após reação amplamente negativa.

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Nos últimos dias, o WhatsApp veio notificando usuários para que aceitassem as mudanças em seus termos de privacidade e informando que eles precisariam estar de acordo para que continuassem a usar a plataforma. O movimento não pegou bem e disparou o número de downloads dos concorrentes Signal e Telegram.

Hoje, pois, o aplicativo controlado pelo Facebook anunciou que as mudanças seriam adiadas para meados de maio por causa da “confusão” envolvendo a reformulação.

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“Decidimos prolongar o prazo no qual as pessoas deverão revisar e aceitar os termos atualizados”, informou o WhatsApp em nota, acrescentando que fará um esforço para “esclarecer todas as informações incorretas sobre como a privacidade e a segurança funcionam”.

WhatsApp terá troca de dados com Facebook

Segundo a Política de Privacidade do WhatsApp, para utilizar a plataforma o usuário deverá aceitar que seus dados serão utilizados pelo aplicativo irmão do serviço de troca de mensagens.

Registro de conta, dados de transações, formas de interação. Tudo será utilizado pela principal plataforma de Mark Zuckerberg, o Facebook, para vender anúncios mais personalizados.

Veja a repercussão após o anúncio do WhatsApp WhatsApp: Novos termos de uso aumentam downloads de Telegram e Signal

Por outro lado, “a privacidade e a segurança das suas mensagens e chamadas pessoais continuam iguais. Suas mensagens e chamadas são protegidas com a criptografia de ponta a ponta, e o WhatsApp e o Facebook não podem ler nem ouvi-las”, salienta o aplicativo de mensagens.

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A intenção da empresa é fazer um movimento em direção ao e-commerce, de forma a criar um ponte com Facebook para mesclar as ferramentas em um sistema. Segundo o WhatsApp, a troca de informações ajudará a desenvolver uma maior infraestrutura, a promover segurança e a refinar serviços.

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Arthur Guimarães

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