Balanços da semana

Ações da Berkshire Hathaway (BERK34), de Warren Buffett, atingem preço recorde

As ações Classe A da Berkshire Hathaway (BERK34), companhia do bilionário Warren Buffett, atingiram um preço recorde de US$ 504,036 na última quarta-feira (16), acompanhando o fluxo do mercado financeiro dos Estados Unidos – que virou para cima com a decisão da política monetária do Federal Reserve.

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Os papéis acumulam valorização de 11,8% neste ano, enquanto o índice S&P 500 caiu 8,5% no mesmo período.

Já as ações da companhia americana negociadas na Bolsa de Valores brasileira por meio das BDR (Brazilian Depositary Receipts) encerraram o pregão desta quarta em queda de 0,58%, cotadas a R$ 85,32. Mas, com a notícia dos ventos positivos na Bolsa dos EUA, a ação subiu 2,15% no Brasil nesta quinta (17). A BDR está cotada a R$ 87,16.

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A alta das ações da Berkshire elevou o valor de mercado da companhia para mais de US$ 730 bilhões, superando a big tech Meta (FBOK34), holding do Facebook, e se tornando a única companhia não ligada a tecnologia na lista das 10 empresas de capital aberto mais valiosas dos EUA.

As ações Classe B também foram valorizadas e fecharam em US$ 336,1 na quarta-feira, subindo 12% este ano.

Para Buffett, preço alto das ações da Berkshire é estratégico

Os ativos Classe A da Berkshire se tornaram um dos valores unitários mais caros de Wall Street. Buffett disse que nunca dividirá as ações Classe A porque acredita que o alto preço das ações vai se manter e atrairá mais investidores de longo prazo.

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O megainvestidor já foi questionado diversas vezes sobre um possível desdobramento de ações, para reduzir seu preço e aumentar a quantidade total de papéis disponíveis.

Como resposta a tudo isso, os ativos de Classe B foram criados. A Berkshire Hathaway emitiu ações conversíveis Classe B em 1996 por um trigésimo do preço das ações Classe A inicialmente. Warren Buffett permanece com a opinião de não cortar os ativos de Classe A.

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Bruno Galvão

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