Viajantes que não se vacinarem terão de ficar cinco dias isolados, determina governo federal

O governo federal publicou há pouco portaria em que determina aos viajantes não vacinados que chegarem ao Brasil por transporte aéreo que, além de apresentarem resultado negativo para teste diagnóstico da covid-19, deverão cumprir quarentena de cinco dias na cidade do seu destino final.

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Após a quarentena de cinco dias, os viajantes deverão fazer novo exame RT-PCR, que coleta secreções do nariz e garganta, a fim de comprovar que não estão infectados com o novo coronavírus. Caso o resultado acuse a presença do vírus, os viajantes terão de permanecer em quarentena segundo os protocolos vigentes.

Além da quarentena, os testes diagnósticos exigidos são o teste RT-PCR negativo para a covid-19, feito até 72h antes do embarque, ou teste negativo de antígeno, 24h antes do embarque.

As exigências começam a valer a partir deste sábado (11).

Já aqueles viajantes que chegarem por meio de transporte terrestre estarão desobrigados de cumprir a quarentena. No lugar, deverão portar o comprovante de vacinação completa ou teste RT-PCR negativo feito 72h antes da entrada no Brasil ou teste negativo de antígeno realizado 24h.

Vigilâncias sanitárias temem que viajantes tragam variante Ômicron

As novas medidas vêm na esteira de um temor global sobre a possibilidade de a nova cepa do coronavírus causar um aumento do número de casos. Especialistas, entretanto, indicam que, apesar de ser mais contagiosa, a variante Ômicron tem causado uma quantidade menor de óbitos.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), em documento ontem, é “muito cedo” para qualquer definição sobre o impacto que a cepa pode ter.

“Considerando, no entanto, a circulação predominante da variante Delta em muitos países, particularmente na Europa e nos Estados Unidos, é muito cedo para tirar qualquer conclusão sobre o impacto que a Ômicron terá na epidemiologia global de covid-19”, informaram os especialistas em relatório.

No Brasil, no ínicio da semana, já haviam sido confirmados seis casos de contaminação pela variante de moradores brasileiros vindo da África do Sul, com outros sob investigação.

Os casos de viajantes foram identificados no Distrito Federal e no Estado de São Paulo.

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Pedro Caramuru

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