Vendas de ovos de chocolate nesta Páscoa devem crescer 5%, diz sindicato

As vendas de ovos de chocolate nesta Páscoa devem crescer 5% em relação ao ano passado. Serão, segundo o Sindicato do Comércio Varejista, 100 mil unidades a mais vendidas em 2019, somando 1,6 milhão no total.

A previsão é de que 800 empregos temporários sejam criados. Supermercados e lojas do setor já estão preparados com stands e quiosques repletos de ovos de Páscoa e outros produtos de chocolate, cujos preços variam entre R$ 8 e R$ 750.

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Além do chocolate, outros produtos devem ter um aumento nas vendas, como peixes (principalmente o bacalhau) e artigos de presentes, normalmente trocados no domingo de Páscoa. Conforme publicado pela EBC, o presidente da Federação do Comércio do Distrito Federal, Francisco Maia, diz acreditar que a alta nas vendas de diversos segmentos do comércio chegue a 11% neste ano.

Pesquisa da Fecomércio aponta que os segmentos mais otimistas com o aumento do faturamento nessa data são as lojas de calçados e acessórios, floricultura e cestas, chocolateria e supermercados.

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O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), Ubiracy Fonseca, ouvido pelo G1, diz estar confiante no aumento das vendas em 2019. “O mercado de chocolate volta a ganhar penetração nos lares brasileiros com maior consumo de ovos de Páscoa e de produtos regulares. A indústria tem amplo portfólio que agrada a todos os perfis brasileiros”, afirma.

Segundo Fonseca, em 2018 foram produzidas mais de 11 mil toneladas de ovos e produtos de Páscoa. Trata-se de uma alta de 26% em relação a 2017, quando foram produzidas 9 mil toneladas. Ele diz que o setor de chocolate “está otimista para 2019 com a produção para a Páscoa a todo o vapor”.

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A produção na Páscoa entre 2015 e 2019

  • 2015: 19,7 mil toneladas de chocolate
  • 2016: 14,3 mil toneladas de chocolate
  • 2017: 9 mil toneladas de chocolate
  • 2018: 11 mil toneladas de chocolate

O ano de 2017 foi o pior de todos, quando a produção viu despencar das 19,7 mil toneladas dois anos antes para 9 mil toneladas, menos da metade daquela quantidade. “A situação era pior em 2017. No ano passado a inflação estava controlada, o PIB voltou a crescer, a situação era menos complicada”, afirma o presidente.

Para ele, a Páscoa é uma época de muita tradição no País e o consumo acontece naturalmente, uma vez que as condições econômicas voltem à normalidade. “Estou otimista em relação à Páscoa de 2019 também por causa do aumento das vendas de panetone no Natal. As fabricantes ficam satisfeitas porque houve um aumento significativo em relação ao ano anterior”, diz Fonseca.

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Guilherme Caetano

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