Vale (VALE3) diz que acompanha acúmulo de material sedimentado em barragem; confira

A Vale (VALE3) comunicou ao mercado nesta sexta-feira (5) que um acúmulo de material sedimentado na saída do dispositivo de drenagem da barragem Forquilha III, em Ouro Preto (MG), foi detectado no último dia 15 de março, mas que acompanha de perto a situação do local.

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A mineradora afirmou que “prontamente, comunicou a situação aos órgãos competentes e, em conjunto com a Agência Nacional de Mineração (ANM) e com a empresa de auditoria técnica independente que acompanha a estrutura e as obras de descaracterização, desenvolveu um plano de ação e vem acompanhando a situação minuciosamente. Todos os instrumentos instalados para monitoramento da estrutura não acusaram alteração nas suas condições”.

A companhia lembrou que a barragem Forquilha III é parte de seu programa de descaracterização de barragens e que desde 2019, quando houve acionamento de protocolo de emergência, não há a presença de pessoas e animais de criação no entorno.

Por fim, a Vale informou que prioriza a segurança de suas barragens, operações, empregados e comunidades, com uma atuação transparente. “A companhia continuará acompanhando de forma diligente o desempenho de segurança da barragem Forquilha III e seguirá com ações para estabelecer níveis satisfatórios de segurança e estabilidade à estrutura até que sua descaracterização seja finalizada”.

Vale (VALE3) está em discussões avançadas com governo sobre condições para investimentos em ferrovias

A Vale comunicou ao mercado nesta semana que está em “discussões avançadas” com o Ministério dos Transportes sobre as condições gerais para otimização dos planos de investimentos dos contratos de concessão da Estrada de Ferro Carajás (EFC) e Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM).

A mineradora afirmou que atualmente, executa regularmente os investimentos nas duas ferrovias nos termos estabelecidos e divulgados ao mercado em 16 de dezembro de 2020.

“Neste sentido, a Vale informará o mercado caso qualquer compromisso material seja estabelecido no âmbito das negociações, em linha com a legislação vigente”, disse.

Também nesta quarta-feira (3), a Vale informou que tomou conhecimento sobre uma decisão do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), que suspendeu a liminar que autorizava o funcionamento da Mina de Onça Puma.

Em fevereiro de 2024, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Pará (Semas) havia suspendido a licença de operação (LO) da mina, alegando descumprimento de condicionantes ambientais.

“Após a decisão da Semas, a Vale ajuizou Tutela Provisória de Urgência, tendo o juízo de primeira instância de Ourilândia, em 26 de fevereiro de 2024, restabelecido a vigência e validade da LO. Em 1º de março, o Estado interpôs recurso de agravo de instrumento para o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, que proferiu a decisão de hoje, suspendendo a decisão de primeira instância e, por conseguinte, suspendendo a LO”, informou a Vale, acrescentando que “adotará as medidas judiciais cabíveis para buscar reverter a decisão perante o TJPA, assim como nos tribunais superiores em Brasília”, informou.

Desempenho das ações de Vale (VALE3)

Confira o desempenho das ações de Vale (VALE3).

Cotação VALE3

Gráfico gerado em: 05/04/2024
5 Dias

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Giovanni Porfírio Jacomino

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