São Paulo exigirá comprovante de vacina para entrada em eventos

Moradores de São Paulo vão precisar de um comprovante de vacinação, ou “passaporte de vacina“, para entrar em shoppings, restaurantes e participarem de eventos, segundo informou o prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (23).

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“O conceito principal é de que os estabelecimentos só vão poder aceitar pessoas que estejam com vacina [contra o coronavírus]. Esse é o passaporte. Se o estabelecimento estiver com pessoas sem vacina e isso for observado pela Vigilância Sanitária, ele sofrerá multa. Então vamos oferecer um mecanismo para que esses locais identifiquem quem tem vacina. Vamos fornecer o sistema para que ele baixe na plataforma e-Saúde e faça a leitura do QR Code”, destacou Ricardo Nunes.

Comprovante em QR Code em São Paulo

O político explica que os paulistanos poderão baixar um aplicativo, que estará disponível a partir da próxima sexta-feira (27) para gerar esse QR code, que mostra se as doses do imunizante estão em dia. Assim, as pessoas não precisarão andar com seus comprovantes de papel.

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“É um serviço importante porque às vezes a pessoa recebe a carteirinha de vacinação e esquece. Muitos não tomaram a segunda dose. Então pelo aplicativo no celular ela vai fazer a leitura e identificar a data da vacinação. Mas o objetivo principal é mesmo o passaporte para adentrar os locais autorizados pela Vigilância Sanitária, como eventos”, completa o prefeito.

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Governo planeja iniciar terceira dose da vacina para idosos em setembro

O Ministério da Saúde já tem uma quantidade de vacina suficiente para aplicar a terceira dose nos idosos em setembro, segundo a secretária especial da Covid, Rosana Leite de Melo.

Logo depois de vetar o uso da Coronavac em crianças em adolescentes, na última quarta-feira (18), a Anvisa recomendou a aplicação de uma 3ª dose para idosos e imunossuprimidos, que poderão receber uma vacina diferente das duas primeiras doses.

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Além disso, o órgão de vigilância sanitária pediu mais dados sobre as vacinas Pfizer e AstraZeneca, para investigar a necessidade de uma terceira dose do imunizante. A Janssen também sinalizou que deseja iniciar estudos nesse sentido – lembrando que se trata da vacina de dose única.

A ampliação da terceira dose em profissionais da saúde, de acordo com a secretária especial, ainda não está definida, embora as chances sejam grandes. Já a inclusão de toda a população adulta ainda depende dos resultados de estudos e também da disponibilidade de vacinas no mercado mundial.

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Laura Moutinho

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