Twitter adquire Revue, startup de assinaturas

O Twitter (NYSE: TWTR) adquiriu nesta terça-feira (26) a startup Revue, editora de boletins informativos, como parte da iniciativa de expansão e para oferecer mais recursos a autores que distribuem seu trabalho pela plataforma.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-1.png

A quantia da aquisição realizada pelo Twitter não foi revelada. A Revue oferece gestão de publicações e assinaturas de boletins e continuará operando como “serviço autônomo” dentro da rede social.

Além disso, o Twitter eliminará algumas taxas com a finalidade de incentivar mais pessoas a criar boletins informativos e cobrará comissão de 5% sobre a receita com assinaturas arrecadadas via Revue.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

De acordo com o comunicado da rede social, “A monetização com base em público será uma área na qual continuaremos a desenvolver novas maneiras de oferecer suporte”.

A Revue possui uma equipe de seis pessoas e é sediada em Utrecht, na Holanda. Com a aquisição mais funcionários serão contratados para ampliar a unidade.

Facebook e Twitter perdem US$ 51 bi em valor de mercado após banimento de Trump

Em janeiro, o Twitter e o Facebook (NASDAQ: FB) suspenderam a conta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após o mandatário incitar atos violentos que culminaram na invasão do Capitólio. Aclamada por uns e criticada por outros, fato é que a decisão das empresas de rede social levou ao desaparecimento de US$ 51,2 bilhões (o equivalente a R$ 271,87 bilhões) em valor de mercado das gigantes combinado nos dois últimos pregões.

Depois dos eventos que sucederam na quarta-feira (6), companhias responderam à retórica do presidente norte-americano, seja repudiando publicamente ou interrompendo negócios junto ao grupo empresarial de Donald Trump. Mas talvez o maior passo tenha sido dado pelo Facebook e pelo Twitter, que baniram o republicano de suas plataformas, meios importantes para a estratégia de comunicação do mandatário.

Mais cedo nesta quarta-feira (13) o YouTube, plataforma de vídeos do Google (NASDAQ: GOOGL), também anunciou a suspensão do canal do presidente dos Estados Unidos por violar as políticas de incitação à violência.

As ações das empresas de mídia social, como o Twitter, no entanto, podem acabar tornando-se um tiro no pé. Na segunda-feira (12), a CNN  noticiou que o presidente Donald Trump poderia retaliar em razão dos banimentos, embora essa possibilidade ainda não esteja clara.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240_TEXTO_CTA_A_V10.jpg

Rafaela La Regina

Compartilhe sua opinião