Trump prevê que o próximo estímulo nos EUA seja de até US$ 1 tri

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira (4) que espera aprovar uma segunda rodada de estímulos econômicos de até US$ 1 trilhão (cerca R$ 5,1 tri). Apesar de ainda não ter tomado uma decisão final, Trump indicou que o aporte é necessário para reativar a economia norte-americana.

De acordo fontes do governo, o Senado havia concluído que o estímulo não passaria de US$ 1 trilhão, porém Trump disse que não quer se limitar a essa quantia. Segundo o mandatário, o gasto publico poderia ultrapassar esse limite considerando que a economia requer um pacote de infraestutura.

Além de incluir medidas parecidas às anunciadas no estímulo anterior, o governo estadounidense focará em trazer novas mudanças e mais benefícios para a população.

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Em uma reunião com seus conselheiros econômicos, Larry Kudlow e Kevin Hassett, o presidente norte-americano indicou que busca incentivar mais intensamente a economia do seu país. Os principais pontos discutidos foram:

  • Mudanças no seguro desemprego;
  • Diminuição nos impostos cobrados a trabalhadores recém-contratados;
  • Corte nos impostos sobre salário;
  • Dedução de impostos para empresas no setor de entretenimento e restaurantes;

Trump reage à crise causada pelo coronavírus (covid-19)

Até o momento a pandemia do novo coronavírus (covid-19) trouxe diversos efeitos negativos para a economia norte-americana, como o aumento na taxa de desemprego. Na semana encerrada em maio, o número de solicitações do seguro-desemprego nos EUA foi de 1,877 milhão, levando o país a um total de  42,12 milhões de pedidos desde março de 2020.

Saiba mais: EUA registram 1,8 milhão de pedidos de seguro-desemprego

Para combater as consequências do forte aumento de desempregados no país, o governo Trump já injetou, desde o maio, US$ 3,5 trilhões na economia. Dessa quantia, US$1 trilhão foi enviado diretamente a governos locais e estaduais com déficit nas contas públicas. Tais medidas trouxeram forte alívio para os mercados acionários que preveem uma rápida recuperação mundial.

Daniel Guimarães

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