Donald Trump bane Alipay e outros sete aplicativos chineses dos EUA

Após a polêmica do TikTok, o presidente americano Donald Trump adicionou novos alvos em sua lista de aplicativos chineses indesejados. Ele assinou nesta terça-feira (5) uma nova ordem executiva banindo transações monetárias de oito aplicativos chineses por 45 dias nos Estados Unidos, incluindo o Alipay, do bilionário Jack Ma, dono da gigante Ant Group.

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A medida, que vem duas semanas antes do fim do mandato de Trump, deve irritar Pequim e pressionar a nova administração do democrata Joe Biden, que ainda não se posicionou sobre como tratará a questão de empresas de tecnologia provenientes do país asiático, segundo o The New York Times.

Segundo o jornal, a medida trava qualquer transação que envolve pessoas que utilizam os aplicativos chineses Alipay, CamScanner, QQ Wallet, SHAREit, Tencent QQ, VMate, WeChat Pay e WPS Office.

O que sustenta a decisão, segundo Donald Trump, é que a China estaria levantando dados para melhorar sua agenda de segurança nacional, o que coloca a dos Estados Unidos em risco.


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Anteriormente, o presidente americano já havia travado um  embate com os aplicativos chineses TikTok e WeChat, banindo as operações de ambos no país. As decisões, entretanto, entraram em um longo litígio e até então ambos continuam a funcionar no país.

Para a administração de Trump, agora o problema judicial será menor. As questões com o WeChat e com o TikTok enfrentaram barreiras judiciais por conta da primeira emenda, que inclui pontos como o da liberdade de expressão e da censura. No novo banimento dos aplicativos chineses, a intenção é barrar apenas transações monetárias.

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Além disso, a decisão afeta mais chineses, principalmente os imigrantes que vivem nos Estados Unidos, do que propriamente os americanos: para usar o Alipay, por exemplo, é necessário um número de celular do país asiático.

Além de pedir para a secretária do comércio identificar transações do tipo por 45 dias, o texto inclui também uma orientação sobre como os Estados Unidos devem desenvolver um programa para controlar o fluxo de dados pessoais de americanos através de aplicativos chineses ou de outros países.

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Vitor Azevedo

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