Títulos indexados à inflação performaram melhor que outros ativos em novembro

Os títulos indexados à inflação tiveram a maior rentabilidade em novembro, em comparação com outros ativos. Os títulos foram beneficiados pela escalada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que no acumulado em 12 meses superou o patamar de 10%, ficando em 10,67% até outubro.

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Com isso, os investimentos atrelados à inflação ficaram acima da poupança e dos títulos de renda fixa corrigidos pela taxa básica de juros (Selic). Segundo os dados levantados pelo Valor Data, os investidores que aplicaram no Tesouro IPCA ganharam mais em novembro do que aqueles que aplicaram seus recursos em euro, dólar e no Ibovespa.

Vale lembrar que a prévia do IPCA de novembro registrou alta de 1,17%, a maior variação para o mês desde 2002, quando o índice atingiu 2,08%. No ano, a inflação acumula alta de 9,57% e, em 12 meses, de 10,73%.

Atualmente, a Selic está em 7,75%, mas deve chegar a 9,25% na próxima quarta-feira (8), na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

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Títulos indexados à inflação rendem 3,13%

Os títulos públicos indexados ao IPCA renderam 3,13% em novembro, enquanto os prefixados tiveram rendimento de 1,59%.

Já os títulos pós-fixados atrelados à Selic apresentaram rentabilidade de 0,59%.A rentabilidade dos Certificados de Depósito Bancário (CDBs) foi de 0,83% no mês.

Entre esses, o maior ganho foi dos títulos atrelados ao IPCA com vencimento igual ou acima de cinco anos, que pagaram 3,88%. Aqueles com vencimento em até cinco anos renderam 2,41%.

Conforme o levantamento, o investidor que manteve o dinheiro na poupança antiga, com depósitos feitos até o dia 3 de maio de 2012, ganhou 0,5% em novembro. Já o valor aplicado na caderneta atual rendeu 0,44%.

Os investimentos em renda fixa têm brilhado aos olhos dos investidores, a exemplo os títulos indexados à inflação. Isso porque a escalada da taxa básica de juros (Selic) e a previsão de inflação mais controlada no futuro devem gerar uma rentabilidade positiva na carteira do investidor.

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Poliana Santos

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