Tesouro estima que carga tributária subiu para 33,58% do PIB em 2018

A Secretaria do Tesouro Nacional estima que a carga tributária brasileira cresceu para 33,58% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018.

No ano passado, a taxa de impostos pagos em relação à riqueza produzida no País era de 32,62%. Desde que esse quesito começou a ser medido, em 2010, é o maior nível já registrado.

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Carga tributária no Brasil em relação ao PIB

  • 2010: 32,45%
  • 2011: 33,19%
  • 2012: 32,85$
  • 2013: 32,62%
  • 2014: 31,91%
  • 2015: 32,15%
  • 2016: 32,31%
  • 2017: 32,62%
  • 2018: 33,58%

O cálculo oficial, entretanto, só será divulgado no segundo semestre deste ano pela Secretaria da Receita Federal.

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A projeção divulgada pelo Tesouro Nacional é uma demanda da Controladoria-Geral da União. O órgão precisa dos números para elaborar a prestação de contas do presidente da República, dados que serão posteriormente usados pelo Tribunal de Contas da União e pelo Congresso Nacional.

Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, a carga tributária brasileira está 10 pontos do PIB acima da média dos países da América Latina. “A carga tributária muito alta para o nosso nível de desenvolvimento”, disse. “A carga cresce de acordo com o nível de desenvolvimento. A produtividade do trabalhador é muito maior em países desenvolvidos do que no Brasil”.

Por outro lado, a carga de impostos brasileira não se compara a outros países desenvolvidos. Na França, por exemplo, a taxa chega a 46,2% do PIB.

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As 10 maiores cargas tributárias do mundo

  1. França: 46,2%
  2. Dinamarca: 46%
  3. Bélgica: 44,6%
  4. Suécia: 44%
  5. Finlândia: 43,3%
  6. Itália: 42,4%
  7. Áustria: 41,8%
  8. Grécia: 39,4%
  9. Holanda: 38,8%
  10. Noruega: 38,2%

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A contribuição de cada ente na carga tributária em 2018

  • União: 22,66%
  • Estados: 8,65%
  • Municípios: 2,27%

A contribuição de cada ente na carga tributária em 2017

  • União: 22,13%
  • Estados: 8,42%
  • Municípios: 2,06%

A contribuição de cada ente na carga tributária em 2016

  • União: 22,08%
  • Estados: 8,22%
  • Municípios: 2%
Guilherme Caetano

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