S&P 500 procura recuperação após recuo de tecnologia; EUA e China trocam farpas

O S&P 500 opera em leve alta nesta manhã, procurando se recuperar da queda do último pregão. O mercado norte-americano é tomado pela expectativa de inflação e dúvidas acerca da estabilidade econômica do país, ao passo que Estados Unidos e China trocam farpas em encontro no Alasca.

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Por volta das 8h, o S&P 500 subia 0,30%, a 3.917,88 pontos. A Nasdaq, por sua vez, avançava 0,55%, a 12.851,12 pontos. O índice das 500 maiores empresas estadunidenses permanece estável na semana, embora com alta volatilidade, enquanto a Bolsa da tecnologia acumula perdas.

As preocupações que pressionaram o último pregão têm relação com as expectativas por inflação, seguindo a tendência das últimas semanas. Com o Federal Reserve (Fed) dizendo que não diminuirá o grau de estímulo à economia norte-americana, com a continuidade da compra de títulos, os investidores temem pelo aumento generalizado dos preços.

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Ontem, as Treasuries, títulos do Tesouro dos Estados Unidos, operaram que forte alta novamente. Os papéis de 10 anos atingiram a máxima histórica, ultrapassando a casa de 1,74%. Movimentos assim denotam um maior custo de capital às empresas, pressionando os ativos de risco. Hoje, as notas estão em 1,687%.

O mercado tem precificado um aumento da taxa de juros referencial, que permanece entre 0% e 0,25%, embora o BC norte-americano tenha dito que a inflação está sob controle. Todas as previsões até 2023 ficam próximas de 2%, meta de inflação do país.

Outro tema que chama atenção dos mercados nesta semana é o encontro entre as delegações de Estados Unidos e China no Alasca. Esse é o primeiro encontro entre as duas maiores potências econômicas do planeta desde que o presidente Joe Biden assumiu o poder.

No entanto, a tensão toma conta do cenário entre os dois países, pouco sugerindo uma mudança em relação ao comportamento do ex-presidente Donald Trump frente à potência asiática.

Nos discursos de abertura da reunião, com a presença da imprensa, o secretário de Estado, Antony Blinken, acusou a China de “ameaçar a ordem baseada em regras que mantém a estabilidade global”. Ele cita “coerção” a países aliados e uma “preocupação profunda” com as ações de Pequim na província chinesa de Xinjiang, em Hong Kong e em Taiwan.

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S&P 500 e as bolsas mundias

Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 8h20:

Os mercados internacionais adotam certa cautela neste mês — de olho no rendimento das Treasuries e na pressão inflacionária nos Estados Unidos. O S&P 500 e as bolsas norte-americanas observam o desdobramento do novo pacote de estímulos do presidente Biden, além das tensões geopolíticas e perspectivas macroeconômicas.

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Jader Lazarini

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