770 mil pessoas solicitaram auxílio de desemprego nos EUA na última semana

Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos avançaram 45 mil na semana encerrada em 13 de março, a 770 mil, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta-feira (18) pelo Departamento do Trabalho do país.

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O resultado semanal do auxílio-desemprego contrariou expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal e do Investing.com, que previam uma queda a 700 mil solicitações. O total de pedidos da semana anterior foi revisado ainda para cima em 13 mil, chegando a 725 mil.

O número de pedidos continuados apresentou redução de 18 mil na semana encerrada em 6 de março, ficando em 4,124 milhões. Esse indicador é divulgado com uma semana de atraso.

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O crescimento foi contrariou as expectativas dos analistas. Por conta das reaberturas em vários estados, da queda das hospitalizações e do número de mortos e da aceleração da vacinação, com os Estados Unidos aplicando cerca de 2,4 milhões de doses por dia, a crença era que o número de pedidos de auxílio-desemprego cairia.

O número de pedidos de auxílio desemprego de hoje faz parte ainda do relatório payroll não-agrícola mensal que o Escritório de Estatísticas do Trabalho (Bureau of Labor Statistics) desenvolve. Com essa quantidade de pedidos, é possível que março fique no zero a zero na criação de vagas.

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Desde o inicio de 2021, a economia americana criou 545 mil vagas de emprego e a taxa de desemprego recuou para 6,2%. Parte dos especialistas acreditam que essa nova alta foi motivada por efeitos não recorrentes, como a nevasca bruta que assolou parte dos Estados Unidos – o Texas, maior afetado, viu um aumento não ajustado de 21 mil pedidos de auxílio-desemprego na semana passada, cerca de um mês após a intensa nevasca.

O número de pedidos de auxílio-desemprego reforça a indicação do Federal Reserve, que afirmou nesta quarta-feira que planeja continuar sua política monetária moderada no futuro, mantendo as taxas de empréstimos de curto prazo próximas a zero até que a economia alcance o pleno emprego, incluindo renda, raça e gênero.

(Com Estadão Conteúdo)

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Vitor Azevedo

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