Grana na conta

S&P 500: Confira as 5 ações que mais caíram em julho

O S&P 500 fechou julho com uma valorização acumulada de 2,27%, a 4.395,29 pontos. O índice das 500 maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos teve o sexto mês consecutivo de ganhos, mas nem todas as ações acompanharam o bom momento.

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Em julho, o S&P 500 e outros principais índices norte-americanos seguiram o otimismo do mercado com a divulgação de resultados positivos de grandes empresas do país.

Além disso, o mercado seguiu atento aos dados econômicos divulgados no país e às decisões tomadas pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano.

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O Dow Jones somou alta de 1,37% no mês e queda de 0,42% no pregão da sexta (30), fechando a 34.936,13 pontos. Já o Nasdaq subiu 1,16% no mês, embora tenha terminado em queda de 0,71%, aos 14.672,68 pontos.

Reforçando que esta matéria não é uma recomendação de investimento, confira as cinco ações do S&P 500 que mais se desvalorizaram em julho.

1. Las Vegas Sand: ações derrapam no S&P 500

Apesar do Las Vegas Sand (LVS) ter reportado um crescimento em seus resultados trimestrais,  a empresa que administra cassinos e resorts, com unidade em Macau, foi prejudicada com as preocupações diante do avanço do vírus na Ásia.

A empresa relatou uma receita líquida de US$ 1,17 bilhão no segundo trimestre de 2021, em comparação com os US$ 62 milhões do mesmo período do ano anterior.

Com isso, as ações da empresa caíram 18,41% no mês de julho.

2. Wynn Resorts enfrenta incertezas

Desde o início da pandemia, a Wynn Resorts (WYNN) tem lutado para se recuperar, como a maioria das corporações.

Diminuir as restrições governamentais é vital para o Wynn Resorts, empresa de Nevada responsável pela administração de diversos cassinos e hotéis de luxo nos Estados Unidos, retomar o crescimento.

No entanto, o retorno de regras que liberem viagens na região de Macau, no litoral sul da China — onde a empresa tem atuação –, ainda é incerto por causa da alta de casos de Covid na Ásia.

A Wynn Resorts está experimentando uma forte melhora nos Estados Unidos — mas Macau é responsável por mais da metade das receitas da companhia.

Com as preocupações diante do avanço do vírus, as ações da empresa caíram 18,43% e ocupam o assim primeiro lugar no ranking de maiores quedas.

3. Norwegian Cruise Line

Mais uma empresa do setor de turismo sofre com as dúvidas em relação ao avanço da variante Delta. A Norwegian Cruise Line (NCLH) cedeu 18,29% em julho e relembrou sua vulnerabilidade com as notícias negativa sobre a pandemia, que afetam diretamente seu negócio.

A companhia de navios de cruzeiro vinha mostrando uma recuperação em sua cotação com a reabertura da economia, mas notícias negativas sobre a maior transmissibilidade da variante Delta do covid-19 acabou empurrando a empresa para os priores resultados do S&P 500 em julho.

4. Carnival Corp

Também do setor de cruzeiros, a Carnival Corp perdeu 17,87% em julho com receio em relação a possíveis restrições e medo das pessoas em retornar para um cruzeiro.

No início da pandemia, toda a indústria de cruzeiro foi bastante afetada pelas características dos navios, propícias à disseminação de vírus como o da covid-19. Com o fechamento de fronteiras e quarentenas, diversos navios ficaram sem conseguir aportar, enquanto a doença se disseminava a bordo.

5. Diamondback Energy sob nebulosidade no S&P 500

A Diamondback Energy (FANG) deve divulgar os resultados do segundo trimestre de 2021 na próxima segunda (2), após o fechamento do mercado.

A estimativa de consenso para o lucro do trimestre está fixada em US$ 2,27 por ação. Para a receita estima-se US$ 1,36 bilhão.

A projeção dos resultados não é vista como positiva pelos investidores, o que coloca a empresa em quinto lugar entre as maiores baixas do S&P 500 em julho, com um recuo de 15,28%.

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Rafaela La Regina

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