S&P 500 e índices globais fecham mais fracos com covid e dados econômicos

O S&P 500 e as maioria dos principais índices acionários das bolsas mundiais fecharam o último dia da semana mais fracos em um flashblack de covid-19, estímulos e dados econômicos desanimadores.

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Na maior economia do mundo, o assunto é os primeiros passos do mais novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Já nas primeiras horas de seu mandato, o democrata assinou uma série de ordens executivas contra a pandemia no país e voltando atrás em medidas de seu predecessor.

A pauta mais quente à vista de Wall Street, no entanto, é o pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhões (aproximadamente R$ 10,41 trilhões na cotação atual do dólar). Biden deve ter um desafio à frente visto que, segundo a Bloomberg, congressistas já se mostram contrários à magnitude e abrangência do projeto.

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Ainda na terra do Tio Sam, dados de novos pedidos de seguro-desemprego da quinta-feira passada (22) mostraram uma leve queda ante a semana anterior. Apesar disso, a métrica permanece em um patamar alto, de 900 mil, delineando os efeitos da pandemia nos Estados Unidos.

O ressurgimento da covid-19

O otimismo com o início da vacinação em diversas nações ao redor do globo foi paralisado pela volta de números altos de infecção pelo novo coronavírus.

A China reportou 103 novos casos da covid-19, no décimo primeiro dia com mais de 100 infecções confirmadas. O país vinha mantendo a epidemia sobre controle. Enquanto isso, Hong Kong decretou um novo lockdown para tentar barrar a disseminação da doença.

No Reino Unido, primeiro-ministro Boris Johnson afirmou, em conferência de imprensa na residência oficial em Downing Street, que a variante britânica do coronavírus pode ser mais mortal do que as outras identificadas.

S&P 500 cai, Nasdaq sobe para novo recorde

Apenas um dos três principais índices acionários de Nova York fechou em alta, conforme o Dow e o S&P 500 caíam sob pressão da Intel (NASDAQ: INTC) e da IBM (NYSE: IBM) após resultados trimestrais fracos. As ações das duas empresas derreteram ambas mais de 9% no pregão.

Hoje o Comitê de Finanças do Senado dos Estados Unidos ainda aprovou por unanimidade a nomeação de Janet Yellen para a secretaria do Tesouro.

Bolsas da Europa ficam no vermelho

As bolsas europeias encerram em queda em vista dos dados econômicos mais fracos e do pessimismo por cauda da covid-19 no continente.

  • Europa (Stoxx Europe 600): -0,66% – 408,16
  • Londres (FTSE 100): -0,30% – 6.695,07
  • Frankfurt (DAX 30): -0,24% – 13.873,97
  • Paris (CAC 40): -0,56% – 5.559,57
  • Milão (FTSE MIB): -1,52% – 22.088,36
  • Madri (IBEX 35): -1,06% – 8.036,40
  • Lisboa (PSI-20): -0,30% – 5.040,63

Por lá, o índice de gerentes de compras (PMI) da zona do euro registrou baixa em janeiro em mais um sinal dos efeitos da pandemia na região.

Índices asiáticos fecham mais baixos

Na Ásia o mercado acionário também encerrou mais baixo com os investidores precificando o ressurgimento de novos casos de covid-19.

  • Hong Kong (Hang Seng): -1,60% – 29.447,85
  • Xangai (SSE Composite): -0,40% – 3.606,75
  • Tóquio (Nikkei 225): -0,44% – 28.631,45
  • Seul (Kospi): -0,64% – 3.140,63

Na China, agora, a preocupação se dá sobre as festividades do Ano Novo Lunar, em fevereiro, que pode elevar o número de infecções no país.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Arthur Guimarães

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