Veja os top 5 Fiagros do mercado: SNAG11 e mais

Levantamento da Quantum Axis sobre o desempenho dos principais Fiagros disponíveis no mercado revela que o SNAG11 ocupa a quarta posição no ranking. O fundo da Suno Asset registra um retorno de 4,37% desde o início do ano. 

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Na primeira colocação, o Inter Amerra Fiagro (IAAG11) lidera com um retorno de 16,42%. O dividendo atual do IAAG11 foi de R$ 0,10 por cota na data 05/24, com um dividend yield mensal de 1,03%. 

Logo em seguida, o Sparta Fiagro (CRAA11) com um retorno de 10,10% e o Nex Crédito Agro Fiagro (NEXG11), obtendo retorno de 9,13% em 2024 até o dia 15 de maio.  

O Fiagro da Suno (SNAG11), assim, figura em quarto lugar, com um retorno de 4,37% e rendimentos mensais somando R$ 0,525 apenas este ano, até maio. Sob gestão da Suno Asset, o fundo apresenta um dividend yield de 1,04% no pagamento e de 13,28% anualizado.

Em quinto lugar, o 051 Agro (FZDB11) tem um rendimento de 4,13%.

No atual cenário do agronegócio, os Fiagros (sigla para Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais) têm se destacado como uma opção promissora para investidores interessados em diversificação e exposição ao setor agropecuário brasileiro.

SNAG11 tem melhor risco/retorno do segmento

Outro detalhe do SNAG11 é o risco/retorno adequado, com devedores de maior confiança, sem deixar de lado o retorno adequado ao cotista. O SNAG11 aparece com a melhor relação entre risco e retorno dos 10 maiores Fiagros da história em patrimônio, considerando as métricas do Índice de Sharpe calculadas pela Economática.

Fiagro SNAG11 registrou um Sharpe de 0,71, superando em 57,78% o segundo colocado, RURA11, quando foram calculadas a métrica em 2023.

Além disso, dados da Agro Score da Serasa Experian, que indicam a probabilidade de inadimplência de um produtor rural pessoa física, mostram que o fundo manteve equilíbrio sólido entre risco e retorno. Cerca de 85,4% do portfólio do fundo tem um risco ESG baixo. 

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Futuro dos dividendos do Fiagro da Suno

Desde meados de novembro de 2023 os proventos do fundo são mantidos em R$ 0,11 por cota, pouco abaixo dos R$ 0,12 por cota pago em alguns meses anteriores.

Amanda Coura, diretora na Suno Asset, contudo, explica que como o SNAG11 está atrelado ao CDI, com a Selic caindo, é natural que o rendimento nominal recue também – algo que ocorre com toda a indústria de Fiagro e também outros fundos alocados em dívidas atreladas ao CDI.

“A questão é que proporcionalmente o fundo tem rendido cada faz mais comparado ao CDI, por ter uma parcela fixa de juros na casa dos 3,5%”, explica.

“Nossa expectativa é de que a Selic siga caindo, e o SNAG11 continua rendendo CDI+3,5%, e, por mais que tenha uma queda nominal, segue rendendo mais em termos proporcionais”, conclui.

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Vinícius Alves

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