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Saudi Aramco: pegada de carbono é maior do que informada, diz agência

Quando estava se preparando para o IPO em 2019, a Saudi Aramco enfatizou que, em comparação com os outros produtores, a perfuração de petróleo saudita causa menos emissões para o aquecimento do planeta Terra. No entanto, a Bloomberg apontou nesta quinta-feira (21) que a contabilidade da gigante saudita em relação a gases de efeito estufa não mostra o quadro completo.

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Após fazer uma revisão de documentos públicos, a Bloomberg Green destacou que a Saudi Aramco não mostra em suas divulgações gerais de carbono, as emissões de algumas de suas refinaras e plantas petroquímicas.

A gigante saudita teria informado apenas as emissões de instalações de sua propriedade total que estão dentro do reino. Assim ,por exemplo, a companhia não incluiu os dados da Motiva no relatório de 2019, pois, apesar de ser da Aramco, a Motiva fica no Texas, nos EUA.

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De acordo com a agência norte-americana, se a petroleira incluísse todas as instalações, poderia aumentar em quase 50% sua  pegada de carbono divulgada, ao passo que somaria até 55 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono equivalente à sua contagem anual.

Apesar disso, as operações da companhia ainda são mais  limpas por barril de petróleo produzido e refinado, mas não no nível mostrado através das divulgações, segundo o levantamento.

Em comunicado a companhia afirmou que a publicação atual “reflete as emissões daqueles ativos onde a Aramco tem a responsabilidade e a capacidade de gerenciar e controlar as emissões”.

Saudi Aramco aumenta preços do petróleo em fevereiro

A Saudi Aramco anunciou no início do mês que elevou os preços do petróleo para Ásia e EUA em fevereiro, em comparação com janeiro. A estatal saudita divulgou hoje as fórmulas que usará para cobrar pela commodity negociada no mês que vem.

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A Saudi Aramco apontou que nos Estados Unidos, em fevereiro deste ano, elevará em US$ 0,20 o barril o diferencial ante o Argus Sour Crude Index. Na Ásia, por sua vez, também houve aumentos, entre US$ 0,20 a US$ 0,70, a depender do tipo de barril, ante o Oman-Dubai.

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Laura Moutinho

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