Possível falência da Saraiva (SLED3), NotreDame (GNDI3) e Minerva (BEEF3) são destaques

Nos destaques de empresas desta quinta-feira (23) chama a atenção do mercado a situação da livraria Saraiva (SLED3) que não conseguiu vender seus ativos e pode decretar falência.

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Além da Saraiva, está entre os destaques a NotreDame Intermédica (GNDI3) após a notícia de que a Bain Capital irá realizar um block trade para vender de um terço a metade da participação restante na empresa de saúde. Por sua vez, a Minerva (BEEF3) vai captar R$ 400 milhões em emissão de debêntures.

Já a Hypera (HYPE3) anunciou o pagamento de R$ 194,7 milhões em Juros sobre o Capital Próprio (JCP) e a Ultrapar (UGPA3) anunciou o plano de sucessão do conselho de administração.

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Veja os destaques de empresas desta quinta:

Saraiva

Para tentar abater sua dívida milionária, pagar seus credores e arcar com as despesas, a rede de livrarias Saraiva tentou mas não conseguiu vender seus ativos, como pontos de lojas e domínio na internet, sofrendo um novo revés em seu plano de recuperação. Com isso, a empresa se aproxima do cenário de falência.

Após ação de um de seus credores, a empresa de tecnologia Infosys, que questionou o plano da varejista apresentado em março, a Justiça determinou agora que a  Saraiva  apresente em até 30 dias uma nova proposta, sob a pena de que sua falência seja decretada.

NotreDame

A Bain Capital deve realizar hoje um block trade para vender de um terço a metade da participação restante na NotreDame Intermédica. A informação é do Brazil Journal.

O grupo de private equity tem 11,19% da NotreDame Intermédica, o equivalente a cerca de 68,8 milhões de ações. Fontes disseram ao site que, caso a demanda seja robusta, a Bain Capital zerará a posição na operadora de saúde.

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Minerva

O conselho de administração da Minerva aprovou a emissão de R$ 400 milhões em debêntures de série única e com vencimento para 60 meses.

De acordo com o documento, a emissão de debêntures da Minerva será restrita a investidores profissionais, conforme a Instrução 476 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Isso quer dizer que apenas um grupo restrito de pessoas físicas ou jurídicas com mais de R$ 10 milhões em investimentos no mercado financeiro poderão comprar os papéis.

Hypera

A Hypera aprovou a distribuição de R$ 194.774.054,47 em juros sobre o capital próprio. O montante total corresponde a pouco mais de R$ 0,30808 por ação da Hypera, sem considerar a retenção de imposto de renda na fonte à alíquota de 15%.

Em documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia farmacêutica explica que o montante líquido dos seus juros sobre capital próprio será imputado ao montante total de dividendos para o exercício social de 2021.

Ultrapar

A Ultrapar anunciou um plano extenso de sucessão do seu conselho de administração. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que o atual presidente do colegiado, Pedro Wongtschowski, cujo mandato se encerrará em abril de 2023, será substituído por Marcos Marinho Lutz, atual conselheiro da companhia.

Neste processo de preparação, foi definido que, entre janeiro de 2022 e abril de 2023, Marcos Lutz assumirá a posição de diretor presidente da Ultrapar, para se aprofundar nos diversos negócios do Grupo Ultra. Lutz, que iniciou sua carreira no grupo em 1994 como trainee e permaneceu até 2003, tendo chegado à posição de presidente da Ultracargo, possui experiência em posições de liderança em negócios de energia e infraestrutura, tendo sido CEO da Cosan S.A. de 2009 a 2020.

Os destaques de empresas do Suno Notícias mostram os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia, como a Saraiva que deve estar no foco dos investidores ao longo do dia.

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Poliana Santos

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