J. Safra contrata José Olympio, ex-Credit Suisse (C1SU34), para presidir o banco

O banco J. Safra anunciou, nesta quarta-feira (26), a contratação de José Olympio Pereira para ocupar a presidência. O executivo, que atuou no Credit Suisse (C1SU34) por 18 anos, assume a principal cadeira da instituição a partir de janeiro de 2023.

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Presidindo a divisão J. Safra, Olympio vai coordenar as operações do grupo no atendimento de grandes clientes, em investimentos e private banking. Em sua trajetória, ele também já passou pelo Banco Garantia e Citigroup.

“Com esse movimento, o Safra reafirma seu compromisso com os clientes e na expansão das operações”, disse David Safra.

Segundo ele, André Kok, Head do Banco de Investimento, “elevou o Safra a outro patamar e o colocou entre os principais players desse segmento no País, e a chegada de José Olympio irá acelerar ainda mais o crescimento do banco de atacado”,

Olympio acrescenta: “O Safra ocupa uma posição única no mercado. Tem uma presença forte entre as grandes empresas e grandes clientes há muitos anos. Será uma ótima oportunidade contribuir e construir ainda mais sobre esta plataforma vitoriosa. Estou muito animado.”.

José Olympio Pereira está no mercado financeiro desde 1985, quando iniciou sua carreira no Banco Garantia, onde permaneceu por 13 anos. Foi ainda presidente do Banco de Investimento do Citigroup e esteve, por 18 anos, no Banco Credit Suisse Brasil em que ocupou a presidência.

Além de trabalhar como executivo da área financeira, José Olympio também é muito conhecido no meio das artes. Além de ser um colecionador de obras de artistas brasileiros e estrangeiros, ele também é presidente da Fundação Bienal, responsável pela realização da exposição de arte em São Paulo.

Credit Suisse pagará 238 milhões de euros para acabar com judicialização de fraude

O Credit Suisse Group (C1SU34) chegou a um acordo de 238 milhões de euros com promotores franceses por conta de um caso envolvendo fraude fiscal. O banco informou a decisão nesta segunda-feira (24).

O Credit Suisse pagará uma multa de 123 milhões de euros por serviços bancários privados transnacionais históricos, incluindo uma devolução de lucros – um recurso para lucros obtidos por conduta ilícita – de 65,6 milhões de euros, e o pagamento de mais 57,4 milhões de euros.

Além disso, também pagará 115 milhões de euros ao Estado francês em danos.

O acordo com o promotor financeiro nacional da França, o Parquet National Financier, não inclui um reconhecimento de responsabilidade criminal, disse o banco.

As autoridades francesas confirmaram o acordo. As investigações preliminares sobre fraude fiscal e lavagem de dinheiro iniciaram em 2016.

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Wesley Santana

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