RZAG11: B3 (B3SA3) inicia negociação do primeiro Fiagro

As cotas do Fundo Riza Agro-Fiagro Imobiliário (RZAG11) começaram a ser negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) nesta quinta-feira (14). Gerido pela Riza Asset,  é o primeiro fundo de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagro) na Bolsa.

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Por meio do Fiagro RZAG11, os investidores poderão optar pelo setor do agronegócio e nas cadeias produtivas agrícolas.

O diretor de Relacionamento com clientes da B3, Rogério Santana, diz que o ativo torna o caminho do investidor mais fácil: “O Fiagro vai possibilitar ao investidor aplicar seus recursos no agronegócio”

“Santana acrescenta: “A gestão profissionalizada dos fundos, a exemplo do que acontece no mercado imobiliário, facilita o caminho do investidor. Esse incentivo, aliado a benefícios fiscais como isenção de IR para Pessoa Física, por exemplo, pode contribuir de forma exponencial para a atração de investimentos para o agronegócio, trazendo desenvolvimento ao setor”, salienta.

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Veja também:

Em 4 anos, mercado de Fiagro pode atingir R$ 75 bilhões, aponta XP

Ainda engatinhando no mercado de capitais brasileiro, a indústria de Fiagro poderá ter um salto nos próximos anos. Uma estimativa da XP mostra que, até 2025, esse mercado chegará a R$ 75 bilhões.

Até o fim deste ano, os Fiagro lançados deverão alcançar R$ 3 bilhões, de acordo com a equipe de pesquisa da empresa. Em 2022, a estimativa é de R$ 14,8 bilhões. Cerca de 11 ofertas já estão protocoladas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Em evento, a XP mostrou que suas estimativas começam a ficar mais favoráveis aos Fiagro a partir de 2023, quando as ofertas podem chegar a R$ 25 bilhões. No ano seguinte, uma alta de 74,8%, para R$ 43,7 bilhões e, então, um salto de 71,6%, para R$ 75 bilhões em 2025.

Como base do estudo, a equipe da corretora leva em consideração o crescimento dos fundos imobiliários nos últimos cinco anos, que foi de 71% ao ano.

O desenvolvimento da indústria acompanhou o movimento de queda da taxa de juros básica da economia (Selic), além da atratividade em razão da isenção do imposto de renda para pessoa física — o que os Fiagro também têm.

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Laura Moutinho

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