Grana na conta

Reino Unido fará consulta pública sobre moeda digital em 2022

Segundo novo informe, o Banco da Inglaterra (BoE) e o Tesouro britânico vão lançar uma consulta pública em 2022 para avaliar o possível lançamento de uma moeda digital emitida por banco central (CBDC, na sigla em inglês).

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Tanto o CBDC quando o BoE informaram a decisão sobre a moeda digital em comunicado conjunto nesta terça-feira (9)

Segundo a nota, ainda não há decisão definitiva sobre o desenvolvimento do instrumento, mas o prazo mais próximo para uma eventual emissão de CBDC no Reino Unido seria na segunda metade da década atual – ou seja, a partir de 2025.

As autoridades explicam que a consulta auxiliará a fase de desenvolvimento do projeto, que deve durar alguns anos, e será seguida de estudos técnicos, para decidir a arquitetura conceitual da divisa.

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“O plano de publicar uma consulta no próximo ano sobre o CBDC é um passo crucial no desenvolvimento de nossa política, especialmente à medida que avançamos em nosso pensamento sobre as questões urgentes”, destacou o vice-presidente do BoE para estabilidade financeira, Jon Cunliffe.

No Brasil, moeda digital poderá ser usada no varejo

O Real Digital – moeda digital brasileira – poderá ser usado em transações no varejo e em pagamentos que estão ligados a outros países, segundo comunicado divulgado pelo Banco Central (BC).

Atualmente, o Real Digital ainda está em desenvolvimento e, em suas diretrizes, está prevista a “ênfase na possibilidade de desenvolvimento de modelos inovadores a partir de evoluções tecnológicas, como contratos inteligentes (smart contracts), internet das coisas (IoT) e dinheiro programável; capacidade para realizar operações online e eventualmente operações offline; ausência de remuneração; garantia da segurança jurídica em suas operações; e a adoção de padrões de resiliência e segurança cibernética equivalentes aos aplicáveis a infraestruturas críticas do mercado financeiro”.

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A moeda digital será emitida pelo próprio BC, como uma “extensão da moeda física, com a distribuição ao público intermediada por custodiantes do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)”.

Conforme a autarquia, haverá aderência aos princípios e às regras de privacidade e segurança determinados, em especial, pela lei do sigilo bancário e pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

O BC também indicou que o lançamento da moeda digital levará em conta preocupações com “prevenção à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa, inclusive em cumprimento a ordens judiciais para rastrear operações ilícitas”.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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