Radar: Telefônica Brasil (VIVT3) eleva valor de JCP, banco sobe preço-alvo de B3 (B3SA3) e Nubank (NUBR33) vira o 2º maior banco do Brasil

Dona da Vivo, a Telefônica Brasil (VIVT3) atualizou o valor por ação dos juros sobre capital próprio (JCP) de R$ 320 milhões. Segundo informações divulgadas nesta quarta (31), a mudança no cálculo foi feita em função das ações mantidas na tesouraria com o programa de recompra dos papéis.

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Os detentores das ações da Telefônica Brasil até o término do pregão desta quarta terão direito a esses JCP, que serão pagos até o dia 30 de abril de 2024, em data a ser definida pela empresa.

Agora, o valor por ação dos JCP da Telefônica Brasil é de R$ 0,16386448053 (ante R$ 0,16369330309).

“O crédito dos JCP será realizado de forma individualizada a cada acionista, com base na posição acionária constante nos registros da companhia ao final do dia 31 de maio de 2023. Após esta data as ações serão consideradas ‘ex-juros’. O pagamento desse provento será realizado até 30 de abril de 2024, devendo a data ser definida pela diretoria da companhia”, detalhou a empresa no comunicado.

JCPs da Telefônica Brasil / Vivo

  • Valor bruto total: R$ 320.000.000,00
  • Valor líquido total: R$ 272.000.000,00
  • Valor líquido por ação: 0,16386448053
  • Data de corte: 31/05/23
  • Data de pagamento: até 30/04/2024

Os papéis da dona da Vivo encerraram o pregão desta quarta em queda de 2,53%, ao preço de R$ 40.

De acordo com o mapeamento do Status Invest, nos últimos doze meses, os papéis da Telefônica apresentaram uma queda de 20,7%. Neste mês, as ações caíram 2,7%.

Além de Telefônica, confira outros destaques desta quarta-feira:

B3 (B3SA3) tem preço-alvo elevado por banco, que defende compra do papel; saiba mais

  • O Bank of America (BofA) aumentou o preço alvo das ações da B3 (B3SA3) e reiterou a recomendação de compra dos papéis da empresa que administra a Bolsa brasileira. No relatório publicado na terça (30), os analistas destacaram que o novo preço alvo oferece um potencial de upside superior a 30%.
  • “Como a única bolsa diversificada e totalmente integrada no Brasil, a B3 está, em nossa opinião, posicionada para ser uma clara beneficiária de um esperado ciclo de flexibilização no segundo semestre”, comentaram os analistas do BofA Mario Pierry e Antonio Ruette.
  • O novo preço-alvo das ações da B3, segundo o BofA, é de R$ 18 – ante R$ 13.”Esperamos que o crescimento dos lucros acelere para 13% em 2024, de 0% em 2023, apoiado por uma geração de receita mais forte e margens operacionais relativamente estáveis”, detalharam os especialistas.
  • “Os economistas do BofA Global Research esperam que o Banco Central do Brasil embarque em um ciclo de flexibilização no segundo semestre de 2023, com cortes totalizando 400 pontos base até meados de 2024, o que deve apoiar uma reclassificação de ações nas nossas estimativas. Os resultados da B3 e o desempenho do preço das ações estão inversamente correlacionados com os movimentos nas taxas de juros”, complementaram os profissionais.
  • Contudo, a dupla destacou que existem dois principais riscos nesta tese de investimentos na administradora da Bolsa brasileira. São eles:
  • aumento da concorrência no mercado de ações por novos entrantes em potencial e/ou mudanças na regulamentação e na tecnologia;
  • incertezas relacionadas a ações judiciais não resolvidas, que excedem R$ 56 bilhões.

Nubank (NUBR33) ultrapassa ‘bancões’ e vira segundo maior banco do Brasil

  • Após um IPO que causou polêmica pela precificação considerada excessiva pelo consenso de mercado, agora o Nubank (NUBR33) voltou ao grupo das companhias com maior valor de mercado no Brasil.
  • Atualmente o Nubank vale cerca de US$ 31,5 bilhões, dada a cotação dos papéis na NYSE. No câmbio atual, são cerca de R$ 160 bilhões.
  • O único banco brasileiro que fica na frente do Nubank é o Itaú (ITUB4), que ostenta um valuation de R$ 240 milhões – abrindo uma folga relevante ante o restante do ranking.
  • A conquista é um marco após a empresa realizar investimentos pesados – e que a mantiveram no vermelho – durante um tempo considerável para alcançar uma base sólida de clientes.
  • O próprio CEO, David Vélez, classificou recentemente seus clientes como “difíceis de agradar” por serem “fanáticos”.

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Americanas (AMER3): balanços do 4T22 podem ser divulgados até 31 de agosto; números seguem sendo auditados

  • Americanas (AMER3) afirmou que o balanço do quarto trimestre de 2022 (4T22) pode ser divulgado até o dia 31 de agosto. Nesta quarta (31), a empresa reforçou que os números seguem sendo auditados devido às inconsistências contábeis que culminaram no pedido de recuperação judicial da companhia.
  • “Os trabalhos de revisão e avaliação, pela companhia e pelos seus assessores e auditores independentes, dos efeitos das inconsistências em lançamentos contábeis redutores da conta de fornecedores nas demonstrações financeiras da companhia relativas aos exercícios já encerrados, incluindo o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2022, continuam em curso”, comentou a empresa em documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
  • “Estes trabalhos ocorrem em paralelo e estão sujeitos à conclusão da apuração acerca das circunstâncias que ocasionaram as referidas inconsistências contábeis, conduzidas pelo Comitê Independente, cujos trabalhos também permanecem em curso”.
  • “Embora esses trabalhos ainda não tenham sido concluídos e, portanto, não seja possível determinar com segurança a data de entrega das demonstrações financeiras anuais completas relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2022, a melhor estimativa da companhia, nesta data, é de poder divulgar essas informações até o dia 31 de agosto de 2023″, complementou a varejista.
  • No documento, a gestão da Americanas reforçou que o processo de auditagem visa assegurar que as demonstrações financeiras reflitam adequadamente os números do negócio além da apuração sobre o que motivou as inconsistências contábeis.

Eletrobras (ELET3) passará a deter 100% de hidrelétrica em MG após acordo

  • Em comunicado ao mercado na manhã desta quarta-feira (31), a Eletrobras (ELET3) informou que passará a deter, via subsidiária Furnas, 100% das operações da usina hidrelétrica Baguari, localizada em Governador Valadares (MG). O acordo ocorre após operações realizadas com a Neoenergia (NEOE3) e a Cemig GT.
  • Baguari Energia, controladora da usina, exerceu direito de preferência para aquisição de participação de 51% na Baguari I Geração de Energia Elétrica S.A, detida pela Neoenergia, pelo valor de R$ 454 milhões.
  • A Baguari Energia é controlada pela Cemig GT, com 69,39% do capital social, e a Eletrobras, por meio de sua subsidiária Furnas, detém 30,61% do capital remanescente.
  • O montante citado será entregue à Eletronorte, conforme operação de permuta de ações que a Eletrobras fez com a Neoenergia, divulgada em 16 de dezembro do ano passado.
  • Já em 14 de abril deste ano, a Eletrobras realizou uma operação para comprar a participação de 70% da Cemig GT na Baguari Energia por meio da Eletrobras Furnas. O valor, segundo a própria elétrica, será revertido à companhia mineira pela participação.
  • “Tais aquisições estão alinhadas com o objetivo estratégico da companhia, simplificando sua estrutura, crescendo com rentabilidade e reforçando sua liderança em renováveis”, afirmou a Eletrobras.

Vibra (VBBR3): banco vê cenário positivo para dividendos após mudanças no alto escalão; entenda

  • Vibra (VBBR3) anunciou mudanças no alto escalão da empresa, entre ela, a chegada de Clarissa Sadock como vice-presidente de Energia Renovável e ESG. Para o Bank of America (BofA), com a nova gestão e a melhora do endividamento da empresa, os papéis podem reagir da Bolsa de Valores e fomentar um caminho para a melhora dos dividendos da companhia.
  • Os últimos resultados da Vibra foram um pouco decepcionantes em termos de margens e fluxo de caixa, principalmente devido as decisões sobre fornecimento de combustível que, em nossa opinião, tem sido um dos principais fatores que levaram a ação a ter um desempenho inferior no acumulado do ano”, disse Leonardo Marcondes, analista do BofA.
  • Nos últimos doze meses, as ações da Vibra amargam uma queda de 17,3% na Bolsa.
  • O especialista defende que com a mudança na administração e a melhoria do endividamento da empresa, graças a vendas de ativos e créditos fiscais, os papéis podem conquistar melhores resultados na Bolsa caso as margens fiquem mais consistentes e o fluxo de caixa fique em linha com o esperado pelos agentes econômicos.
  • “Isso permitirá que os investidores tenham uma melhor visibilidade do poder de lucro da empresa e, consequentemente, dos potenciais dividendos”, complementou Marcondes.
  • O BofA trabalha com recomendação de compra na ação da Vibra, com o preço alvo de R$ 26. Quem também vê os papéis com bons olhos é o Itaú BBA, que classifica o papel como outperform, equivalente à compra, com o preço alvo de R$ 28.

Taesa (TAEE11) tem incremento milionário na receita; veja

  • Taesa (TAEE11) recebeu da ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) uma nova autorização que pode dar um incremento na sua receita.
  • Em suma, se trata de uma licença concedida à Taesa para colocar em operação três linhas de transmissão no Rio Grande do Sul.
  • A autorização da ONS foi comunicada ao mercado ainda no fim da terça-feira (30).
  • Segundo a Taesa, as instalações devem adicionar um aproximadamente R$ 28 milhões em receita anual permitida (RAP).
  • Um dos ativos adquiridos em um leilão de transmissão de meados de 2018, o Sant’Ana, possui RAP total de R$ 77,8 milhões para o ciclo 2022-2023.
  • Esse ativo teve início de operações no primeiro trimestre deste ano.

Da Telefônica à Taesa, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Vanessa Loiola

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