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Radar: CVM investiga denúncia de insider trading na Petrobras (PETR4), IRDM11 quer nova emissão de cotas, Weg (WEGE3) cai após resultado do 2T22

Compass, do Grupo Cosan (CSAN3), vai realizar IPO de até R$ 3 bilhões? Veja a resposta da empresa

Compass, do Grupo Cosan (CSAN3), vai realizar IPO de até R$ 3 bilhões? Veja a resposta da empresa. Foto: Andre Motta de Souza/Petrobras

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está investigando Claudio Costa, ex-gerente executivo de recursos humanos da Petrobras (PETR4), denunciado por insider trading.

Costa trabalhou na empresa durante a gestão de Roberto Castello Branco entre 3 de janeiro de 2019 a 13 de abril de 2021, sendo acusado de utilizar informações privilegiadas para lucro pessoal.

A denúncia foi realizada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) por suspeitas de movimentações atípicas com ações, baseadas em informações privilegiadas. Nesta quarta-feira (20), a FUP divulgou que recebeu ofício da CVM informando que a investigação está em andamento.

O processo foi instaurado pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI), em março de 2021.

A CVM analisa operações com indícios de uso de informação privilegiada envolvendo ativos e derivativos relacionados à Petrobras nos dias 18 e 19 de fevereiro de 2021.

“No que se refere à denúncia a respeito de eventual prática de crime de insider trading cometido pelo então gerente executivo de recursos humanos, Sr. Claudio da Costa, cumpre informar que, em 02.03.2021, foi instaurado pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários — SMI o Processo CVM SEI no 19957.001646/2021-76, cujo objeto é investigar, dentre outros assuntos, eventuais negociações atípicas e quaisquer irregularidades envolvendo administradores da Companhia, dentre os quais se encontra o referido ex-administrador”, afirma o ofício da CVM.

O ex-gerente foi demitido em 29 de março de 2021 por negociar ações da Petrobras na Bolsa poucos dias antes do anúncio do lucro recorde do quarto trimestre de 2020. Na ocasião, a Petrobras, em comunicado ao mercado financeiro, alegou que aquele era um “episódio pontual de insider trading”.

“A FUP aguarda para breve o resultado do processo da CVM contra Claudio Costa, demitido por prática de insider trading. A Petrobras, ela mesma, admitiu as negociações irregulares com informações privilegiadas, que quebraram as regras de governança e código de ética da companhia”, destacou o coordenador-geral da Federação, Deyvid Bacelar.

A ação preferencial da Petrobras fechou o pregão de hoje em queda de 0,034%, a R$ 29,17.

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