Radar: Petrobras (PETR4) vai se desfazer de fatia de empresa no Golfo do México, Oi (OIBR3) aprova venda de imóvel e Banco Inter (BIDI4) mantém provisão

O conselho de administração da Oi (OIBR3), em recuperação judicial, aprovou a proposta para venda de imóvel em Brasília, por R$ 100 milhões.

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A Oi lembra que a proposta foi feita pela DFC Empreendimentos e Participações e Meirelles Mascarenhas Empreendimentos Imobiliários. Do total negociado, R$ 10 milhões serão pagos na assinatura do contrato e R$ 90 milhões na lavratura da escritura.

Segundo comunicado da tele, a decisão foi tomada após a desistência de uma proposta anterior que já tinha sido aprovada pelo conselho em agosto.

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O imóvel conta com área de terreno de aproximadamente 152.000 metros quadrados e área construída de 34.645 metros quadrados.

Além da Oi, veja outras empresas que ficaram no radar nessa segunda-feira:

3R Petroleum (RRRP3): Cade aprova compra do Galp, no campo de Sanhaçu, e da Duna Energia

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Petrobras (PETR4) pretende vender fatia de 20% detida em empresa no Golfo do México

  • A Petrobras (PETR4) iniciou a etapa de divulgação da oportunidade (“teaser”) para venda de sua participação de 20%, detida pela sua subsidiária Petrobras America Inc., na empresa MP Gulf of Mexico.
  • Contudo, o valor ainda não foi revelado.
  • MP Gulf of Mexico é detentora de campos offshore no Golfo do México.
  • a MPGoM é uma Joint Venture com participação de 80% da Murphy Exploration & Production Company e 20% da PAI, criada em outubro de 2018, e compreende 14 campos offshore.
  • A parcela da Petrobras na produção foi de 11,3 mil bpd de óleo equivalente no primeiro semestre deste ano.

Vale (VALE3) paralisa atividades em mina no Pará, após ter licença suspensa

  • A Vale (VALE3) teve que paralisar as operações na mina Onça Puma, no Pará, após ser notificada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) da suspenção de sua licença por descumprimento das condições de autorização.
  • A Vale diz em comunicado ao mercado que está em contato com a Semas “para entender os fundamentos técnicos e jurídicos da determinação” e julga improcedente a ordem de suspensão das operações, de modo que está “tomando as providências administrativas e judiciais cabíveis”.
  • A mineradora afirma ainda que está avaliando os impactos diretos com a paralisação da mina Onça Puma, “aos quais se somarão os prováveis prejuízos daqueles que formam toda a cadeia de produção na qual se insere a atividade”, diz documento.
  • Segundo a Folha de S. Paulo, a suspensão da Semas decorre do não cumprimento de condições especificadas na licença, relativas à disponibilidade de estrutura de fibra ótica nos municípios de Ourilândia do Norte, Tucumã, Água Azul do Norte, Parauapebas e São Félix do Xingu, bem como à implantação de unidade de saúde na região.

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Enauta (ENAT3) retoma produção no Campo de Manati, após vazamento de gás

  • A Enauta (ENAT3) retomou a produção de gás natural no Campo de Manati, no litoral da Bahia (BA), no último domingo (3), após a conclusão de reparos do duto entre a estação de compressão e a de tratamento de gás.
  • Na última quarta-feira (29), a Enauta havia comunicado que a produção no Campo de Manati foi interrompida de forma preventiva, em razão de um pequeno vazamento de gás identificado por operadores.
  • O Campo de Manati é o 10º maior produtor de gás do Brasil, com 3,2 milhões de metros cúbicos por dia, segundo dados de julho da reguladora ANP.

Banco Inter (BIDI4) mantém provisão constante e chega a 14 milhões de clientes no 3T21, mostra prévia

  • O banco Inter (BIDI4) manteve provisão constante em relação aos trimestres anteriores, segundo prévia operacional.
  • Conforme o relatório, a provisão, em prévia não auditada, representou 2,5% da carteira de crédito ampliada do período.
  • Na semana passada, as ações do banco Inter sofreram grandes perdas após circular no mercado que o banco digital estaria preparando uma provisão maior para perdas no balanço do terceiro trimestre.
  • A originação de crédito do banco Inter atingiu R$ 5,5 bilhões, crescimento de 121% em relação a um ano antes e de 15% sobre o trimestre anterior. A produção de crédito para empresas representou a maior fatia, atingindo R$ 3,2 bilhões.
  • O crédito consignado vem em seguida, somando R$ 1,5 bilhão, com aumento de 120% em um ano.
  • Já o crédito imobiliário aumentou 50% ano a ano, atingindo R$ 815 milhões.
  • O NPL (índice de cobertura para os créditos não produtivos) acima de 90 dias para o terceiro trimestre foi de 2,9%, crescimento de 0,1 ponto percentual em relação ao trimestre passado e queda de 0,6 ponto percentual ano a ano.

B3 (B3SA3) compra 37,5% do capital da Dimensa, subsidiária da Totvs (TOTS3)

  • A B3 (B3SA3) comprou 37,5% do capital social da Dimensa, subsidiária da Totvs (TOTS3), por R$ 600 milhões.
  • De acordo com a empresa, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovaram a transação, sem restrições, na sexta-feira (01), data em que foi concluída a transação.
  • Sendo assim, A B3 passa a ser acionista minotirária na Dimensa, que continua a ser controlada pela Totvs, que detém 62,5% da fatia societária remanescente.
  • O negócio teve início em 12 de julho, quando ambas as empresas anunciaram a criação da TFS – hoje denominada Dimensa -, uma companhia dedicada ao segmento de serviços financeiros.
  • “A empresa, que fará parte do grupo Totvs mas com management renovado e com total autonomia, nasce do carve-out (separação) da atual operação da TFS (TOTVS Financial Services) e ganhará uma sócia de peso, a B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, a principal infraestrutura de mercado financeiro brasileiro, que fará um aporte primário de R$ 600 milhões e passará a deter 37,5% da nova empresa”, informou fato relevante da Totvs à época.

Da Oi à B3, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Laura Moutinho

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