Radar: Petrobras (PETR4) tem preço-alvo elevado, Itaúsa (ITSA4) antecipa resgate bilionário de debêntures e banco prevê alta nos lucros da Renner (LREN3)

Em nova análise sobre as ações da Petrobras (PETR4), analistas do UBS BB cortaram o preço-alvo para as ADRs da companhia listadas em Nova York e aumentaram o preço-alvo das ações preferenciais listadas no Brasil.

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Nesse contexto, os especialistas mantiveram recomendação de compra para as ações da Petrobras.

“O plano apresentado pela empresa parece conservador, e é provável que vejamos surpresas positivas sendo traduzidas em maiores fluxos de caixa livre (FCF) e dividendos“, diz a casa sobre o plano estratégico apresentado recentemente.

A equipe do UBS BB ajustou seu modelo considerando a curva de preços do petróleo, projetando um aumento para US$87 por barril no próximo ano e alcançando US$80 em 2026.

Eles também mencionaram investimentos mais elevados, conforme previsto no plano de investimento da Petrobras para 2024-2028, embora ainda prevejam investimentos em caixa em 80% do total estimado.

Apesar do aumento no preço-alvo das ações na B3, os ADRs da Petrobras negociados nos Estados Unidos tiveram seu preço reduzido, de US$17,50 para US$17,20, explicado por considerações cambiais.

Além de Petrobras, confira outros destaques desta terça-feira:

Itaúsa (ITSA4) anuncia resgate antecipado de R$ 1 bilhão em debêntures

  • Itaúsa (ITSA4) optou por um resgate antecipado de suas debêntures, incluindo a totalidade das debêntures da 1ª série da 5ª emissão. A informação consta de comunicado arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pela companhia.
  • Segundo o comunicado da Itaúsa, o montante a ser desembolsado para esse resgate é de R$ 1 bilhão, acrescido da remuneração e do prêmio conforme estabelecidos na escritura.
  • O documento destaca que a decisão de realizar o resgate antecipado está alinhada à estratégia da companhia de desalavancagem, utilizando os recursos provenientes das alienações de ações da XP (XPBR31).

Lojas Renner (LREN3): banco recomenda compra das ações: “Cenário favorável para impulsionar o lucro”

  • O BTG Pactual avalia que as ações da Lojas Renner (LREN3) chegaram a um ponto de inflexão, por considerar que as revisões negativas para a companhia já atingiram “seu ponto mais baixo”.  Dessa forma, o BTG recomenda compra dos papéis. 
  • Segundo analistas do BTG, iniciativas relacionadas a uma melhor variedade de produtos e prazos com o novo Centro de Distribuição da Renner, juntamente com um cenário mais favorável para o Realize, apoiado por taxas de juros mais baixas, devem começar a impulsionar a lucratividade da Renner.
  • Em relatório, o banco aponta que a pandemia foi um momento crucial para a Lojas Renner, por causa da volatilidade trazida pela divisão de varejo. Associado a isso, a elevação da taxa de juros pressionou a renda disponível das famílias, o que forçou a varejista adotar uma abordagem conservadora de crédito. 
  • “A Lojas Renner também passou a enfrentar uma forte concorrência de plataformas estrangeiras (principalmente a Shein), representando um vento contrário estrutural, já que esses players oferecem preços mais baixos e se beneficiam de isenções de impostos de importação para itens abaixo de US$ 50”, explica o BTG. 
  • Assim, os “ventos contrários” (concorrência acirrada, inadimplência elevada) afetaram o crescimento recentemente. No entanto, há pela frente uma expectativa do banco em maior produtividade das lojas em meio a um cenário mais difícil de expandir a área de vendas da Renner
  • Neste contexto, o BTG recomenda compra das ações da Lojas Renner, com preço-alvo de R$ 22. Nesta terça os papéis LREN3 fecharam cotados a R$ 15,45, em dia de alta de 3,90%, com a repercussão do relatório do BTG entre os investidores do Ibovespa.

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Vibra Energia (VBBR3) nega proposta de fusão com Eneva (ENEV3); Veja motivos

  • Vibra (VBBR3) negou a proposta de combinação de negócios apresentada pela Eneva (ENEV3) no dia 26 de novembro de 2023, conforme comunicado pela empresa nesta terça-feira (28).
  • Após a análise da proposta pelo conselho de administração, a Vibra destacou em seu comunicado que essa relação de troca proposta é “injustificável”.
  • “Fica evidente que os termos de troca propostos para a combinação pretendida pela Eneva não possuem qualquer atratividade para os acionistas da Vibra. Não entramos no mérito estratégico de uma possível fusão neste momento”, explica o comunicado.
  • Apesar disso, a empresa diz que é importante ter um maior esclarecimento sobre o modelo de governança pretendido, no caso da combinação de negócios de Vibra e Eneva ser eventualmente consumada em algum momento.
  • “Acreditamos muito na relevância de uma sólida estrutura de governança, porque aí reside boa parte do valor a ser criado”, afirma a Vibra.
  • Mesmo com a recusa, o conselho de administração da Vibra pretende avaliar futuras novas manifestações da Eneva, desde que a empresa melhore de forma relevante os termos de sua proposta.

Alpargatas (ALPA4), da Itaúsa, deve passar por troca de comando nas próximas semanas, diz jornal

  • Alpargatas (ALPA4), empresa detentora da marca Havaianas, planeja anunciar em breve uma mudança na liderança da empresa para acelerar o processo de reestruturação. As informações são do jornal Valor Econômico.
  • Segundo a apuração do veículo, após quatro trimestres consecutivos de prejuízo, tanto a gestão atual quanto a anterior enfrentaram críticas de acionistas da Alpargatas e do mercado em geral.
  • Embora o nome de Fernando Yunes, do Mercado Livre (MELI34), tenha sido cogitado como substituto de Luiz Fernando Edmond, presidente interino, as negociações teriam estagnado, e a empresa deve revelar um novo nome até o final do ano.
  • O novo presidente da Alpargatas continuará o processo de reestruturação já iniciado pela nova gestão.
  • Luiz Fernando Edmond assumiu interinamente a presidência da empresa que faz parte da Itaúsa (ITSA4) ainda em abril deste ano, com a saída de Roberto Funari.
  • Edmond, membro do conselho administrativo do grupo, deixou claro desde o início que não permaneceria no cargo por muito tempo.
  • A estratégia anterior da empresa foi considerada equivocada, resultando em uma estrutura inchada e apostas malsucedidas.
  • Ao longo dos últimos quatro anos, a Alpargatas investiu na expansão de capacidade, aumentou estoques e consumiu caixa, além de realizar investimentos em um centro de distribuição em Extrema (Minas Gerais) com um grande percentual de produtos desatualizados.
  • Apesar dos esforços de reestruturação sob a gestão de Edmond, a empresa ainda não atingiu um ponto de equilíbrio, mas espera-se que mostre melhorias nos próximos trimestres.

Carrefour (CRFB3) espera converter 40 hipermercados em lojas Atacadão e Sam’s Club entre 2024 e 2026

  • O Grupo Carrefour Brasil (CRFB3) divulgou na manhã desta terça-feira, 27, novas projeções para o período entre 2024 e 2026, com a expectativa de que consiga converter aproximadamente 40 hipermercados em lojas Atacadão e Sams Club.
  • Destas, cerca de 20 devem ocorrer em 2024, segundo fato relevante do Carrefour
  • Em relação à abertura de lojas, o Carrefour Brasil espera abrir entre 10 e 12 lojas Atacadão e entre 7 e 9 lojas Sam’s Club em 2024.
  • Quanto ao capex, a projeção é de que os gastos de capital para o ano fiscal de 2024 devem variar entre R$ 2,3 bilhões até R$ 2,6 bilhões.
  • Já para capital de giro, os níveis de estoque devem ser reduzidos em aproximadamente 2 dias de custo das mercadorias vendidas em 2024.
  • Com essa notícias, as ações CRFB3 sobem pouco menos de 5% no Ibovespa durante o pregão desta terça-feira (28).

Magazine Luiza (MGLU3) terá serviço de nuvem para chamar de seu, revela Luiza Trajano

  • A revelação sobre a novidade do Magazine Luiza se deu por declarações de Luiza Trajano durante um evento com empresários em São Paulo, nesta terça-feira (28).
  • Ela destacou que 30% da tecnologia da empresa já está na nuvem e que agora será oferecida ao mercado.
  • presidente do Magazine Luiza ressaltou a importância de ter os dados no Brasil como garantia, evitando que fiquem nos Estados Unidos ou na China.
  • Trajano informou que a nuvem brasileira do Magalu está sendo desenvolvida há dois anos.
  • Inicialmente, a novidade será parte da área digital da varejista, mas a intenção é que o serviço se torne uma empresa independente para atender também micro e pequenos empresários.
  • A empresária enfatizou a necessidade de micro e pequenos empresários estarem na nuvem, sem a preocupação com taxas em dólar.
  • Ela expressou otimismo em relação às perspectivas para o varejo brasileiro, mencionando uma real retomada das vendas nos últimos 18 meses.

Da Petrobras à Lojas Renner, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Vanessa Loiola

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