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Radar: Nubank (NUBR33) faz meio ano na Bolsa, Banco do Brasil (BBAS3) vira ‘rei dos dividendos’, Furnas evita suspender privatização da Eletrobras (ELET3)

Nubank (ROXO34)

Nubank. Foto: Paulo Whitaker/Getty Images.

O Nubank (NUBR33) completa seis meses como empresa pública no início deste mês, acumulando mais baixas do que altas meio ano após o lançamento do seu programa NuSócios e a sua entrada na NYSE e na B3 (B3SA3).

Nos últimos meses, as ações da fintech nos EUA caíram 61,9%, para US$ 4,50 – ante cerca de US$ 12 no IPO – e 69% no Brasil.

Consecutivamente, os ativos do banco renovaram sua mínima histórica, com analistas temendo um ciclo de crédito ainda deteriorado, considerando que o público alvo do Nubank são os jovens e, por consequência, pessoas físicas de menor renda.

Semanas atrás, o mercado penalizou a companhia em decorrência do anúncio de uma remuneração aos diretores que, na média, daria R$ 100 milhões a cada – cifra bem maior que o pagamento de todas as empresas brasileiras listadas em bolsa.

Mas apesar disso, o comando da empresa se mantém otimista.  Recentemente, o fundador do Nubank, David Vélez, afirmou em entrevista: “Daqui a cinco anos, a gente se fala”.

“O modelo de um banco digital é muito mais rentável do que o de um banco tradicional, que não tem agências”, disse Vélez, apontando também que o US$ 1 trilhão vai aumentar exponencialmente. Porém, é preciso tempo. “O jeito de entender a gente é o longo prazo. Continuamos focados na construção dessa estratégia”, acrescentou.

Isso não aliviou, contudo,  a preocupação do mercado com os rumos do Nubank. De acordo com analistas, o mercado segue com cautela e o consenso segue com recomendação de venda ou neutra sobre os papéis. O BTG Pactual, por exemplo, disse que vê um preço justo nos patamares atuais.

Porém, a última revisão fez a recomendação de venda virar neutra, com o time de equity research citando as quedas – porém frisando os riscos à frente e o fato de a empresa ter um histórico – ainda que recente – de altíssima volatilidade.

Além do Nubank, confira outros destaques desta segunda-feira:

Banco do Brasil (BBAS3) é ‘rei dos dividendos’ e está “barato demais para ser ignorado”, dizem analistas

brMalls (BRML3) aprova plano de retenção de até R$ 50 mi na fusão com Aliansce (ALSO3)

Eletrobras (ELET3): Furnas aprova aporte de R$ 1,58 bi e evita suspensão de privatização

Gol (GOLL4): demanda total por voos quase dobra em maio

Do Nubank ao Carrefour, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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