Radar: Banco do Brasil (BBAS3) soma bilhões em dividendos, Via (VIIA3) pode mudar de nome e Taesa (TAEE11) paga rendimentos milionários

Os dividendos do Banco do Brasil (BBAS3), somados aos dos bancos concorrentes, totalizam mais de R$ 4,2 bilhões em proventos.

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No caso dos dividendos do Banco do Brasil, a companhia anunciou o pagamento logo no início de agosto, junto com seu balanço trimestral.

O banco anunciou a distribuição de R$ 2,27 bilhões em proventos. Desses rendimentos são R$ 410,1 milhões em dividendos e R$ 1,86 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP).

O valor por ação dos dividendos a serem pagos são de R$ 0,14577953576 no caso dos dividendos, ao passo que serão R$ 0,66402886918 por ação no caso dos JCP.

Os dividendos do Banco do Brasil serão pagos no dia 30 de agosto. Além disso, levam em consideração a posição acionária do dia 21 – ou seja, quem comprou BBAS3 no dia 22 ou posteriormente não receberá os rendimentos.

Além disso, o Santander (SANB11) também anunciou dividendos bilionários recentemente. Em meados de julho, o banco aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio no valor de R$ 1,5 bilhão.

Os JCP do Santander terão o valor aproximado de R$ 0,192 por ação ordinária, R$ 0,211 por ação preferencial e R$ 0,403 por Unit.

A data de corte, nesse caso, já passou, sendo o dia 20 de julho. O pagamento dos rendimentos, por sua vez, será feito a partir do dia 16 de agosto.

Por fim, o Itaú (ITUB4) aprovou em meados de junho o pagamento de JCP no valor de R$ 0,2663 por ação. O pagamento ainda será feito no dia 25 de agosto, para os acionistas com posição no dia 19 de junho.

Além disso, o Conselho de Administração do banco aprovou, ainda, que os JCP já declarados em 13 de março deste ano, no valor líquido de R$ 0,2227 por ação, também serão pagos em 25 de agosto.

Ou seja, junto com o JCP novo, o Itaú distribuirá R$ 0,449055 por ação em proventos no dia 25 deste mês.

Além de Banco do Brasil, confira outros destaques desta quarta-feira:

Via (VIIA3) pode mudar de nome e aumentar capital em R$ 2 bilhões; temas serão pautas de assembleia na empresa, diz jornal

  • Via (VIIA3) realizará uma nova Assembleia Geral Extraordinária (AGE) no dia 1º de setembro de 2023. A empresa passou a ter um novo comando a partir de março deste ano, e agora deve começar a pôr em prática novas medidas dessa liderança.
  • Além disso, segundo informações do Valor, uma fonte apontou que está em discussão uma possível mudança no nome social da Via.
  • Na assembleia a ser realizada no início do próximo mês, uma das propostas seria a mudança de capital autorizado da Via. Caso aprovada pelo conselho de administração, a companhia poderia ter até 3 bilhões de ações ordinárias (R$ 2 bilhões), com aumento de 87,5% em relação ao 1,6 bilhão de papéis que tem atualmente.
  • Apesar da possibilidade de aumento do capital autorizado, fontes próximas ao assunto descartaram que isso deva ser feito neste momento.

Taesa (TAEE11) paga R$ 65 milhões em rendimentos nesta quinta-feira (17)

  • Conforme comunicado ao mercado da Taesa (TAEE11), a companhia pagará rendimentos de juros aos seus detentores de debêntures da 13ª emissão.
  • Serão pagos R$ 65,35733800 por debênture da Taesa, ou TAEEA3. Com isso, os pagamentos totalizam R$ 65,3 milhões em rendimentos.
  • As debêntures em questão foram emitidas no dia 17 de fevereiro deste ano, ao passo que a companhia pagará o rendimento em juros nesta quinta (17).
  • Os títulos em questão configuram 1 milhão de debêntures com valor unitário de R$ 1 mil e vencimento em dois anos a partir da data de emissão.
  • A remuneração é de 100% a variação acumulada das taxas médias diárias dos DI, acrescida de uma sobretaxa de 1,5% ao ano.
  • Conforme anunciado pela companhia à época, os recursos captados na emissão são utilizados para reforço de caixa e gestão ordinária dos seus negócios, segundo a companhia.

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Ações do IRB (IRBR3) aceleram e lideram altas no Ibovespa nesta quarta; por quê?

  • As ações do IRB (IRBR3) dispararam nesta quarta-feira (16) no Ibovespa, liderando as altas do índice, com o mercado repercutindo a elevação da recomendação para os papéis da companhia pelo Citi, ainda na esteira do balanço do segundo trimestre, divulgado na última segunda-feira (14).
  • Segundo Leandro Petrokas, diretor de research, mestre em finanças e sócio da Quantzed, os papéis da companhia sobem motivados pela recomendação do Citi, que elevou a ação de “venda” para “neutro”.
  • Vale destacar, ainda, que a empresa reverteu prejuízo de R$ 373,3 milhões no segundo trimestre do ano passado e apresentou lucro de R$ 20,1 milhões no mesmo período deste ano, segundo resultado divulgado na última segunda-feira (14).
  • “Ontem foi um dia de volatilidade do IRB e hoje, parece que o mercado está ainda reagindo aos números. Além disso, 17% do free float está alugado, sendo que o preço médio da posição short está em R$ 44,00. Parte dos investidores que venderam a ação e estão no lucro devem estar encerrando shorts. Se a ação passar desses R$ 44,08, quem está vendido, entra em região de prejuízo”, pontuou.

Weg (WEGE3) é rebaixada: XP vê desaceleração da receita e preço-alvo mais baixo; ações despencam

  • A receita da Weg (WEGE3) deve desacelerar nos próximos trimestres, afirmam os analistas da XP Investimento. Antecipando essa tendência, a XP rebaixou a recomendação das ações para “neutra”. Nesta quarta-feira (16), as ações da Weg despencaram no Ibovespa com repercussão desse relatório.
  • “A Weg é uma empresa “best-in-class” e uma das mais bem-sucedidas da história corporativa brasileira. No entanto, dadas as nossas expectativas de desaceleração de receita e retornos se acomodando em níveis mais baixos nos próximos anos, vemos o múltiplo P/L (Preço/Lucro) atual da WEG em 29x como uma história ‘precificada à perfeição’, diz a XP. 
  • Analistas explicam que usando diferentes metodologias de valuation, todas sugerem um múltiplo P/L mais justo de 25-26x, limitando o potencial de alta para ações.
  • Segundo a XP, a expectativa é de que a receita da Weg pise no freio daqui para frente, após o bom período de crescimento nos últimos dois anos. “Vemos mais ventos contrários do que ventos a favor para uma perspectiva contínua de alto crescimento nos próximos anos, com nossas novas estimativas implicando uma  taxa de crescimento anual composta (CAGR) de receita  para 2023 a 2027 de 13%”, mencionam os analistas. 
  • A XP deixa as ações com recomendação neutra, com preço-alvo em R$ 40, antes fixado em R$ 45. As ações da WEG despencaram no Ibovespa, com queda de 4,42%, cotadas a 37,61. 

Stone (STOC31): lucro sobe 477% e chega a R$ 322 milhões no 2T23

  • Stone (STOC31) encerrou o segundo trimestre deste ano com um lucro líquido ajustado de R$ 322 milhões, valor 477% superior ao do mesmo período do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre, a alta foi de 36%, segundo a companhia. No primeiro semestre, o lucro da Stone foi de R$ 558,6 milhões, alta de 468% em um ano.
  • Ebitda da Stone (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 1,4989 bilhão, aumento de 46% no espaço de 12 meses. A companhia afirma que o crescimento veio com a alta das receitas e também do aumento da eficiência das operações.
  • receita líquida da Stone, que inclui tanto as atividades de adquirência quanto as de software, somou R$ 2,954 bilhões, alta de 28,2% em um ano. A companhia atribui o crescimento ao aumento da participação de mercado no segmento de micro, pequenas e médias empresas, a que tem dado foco na operação de serviços financeiros.
  • Ao todo, as plataformas da Stone capturaram R$ 97,4 bilhões no trimestre, alta de 7,4% em um ano, puxada pelas MPMEs, que subiram 19,3% e chegaram a R$ 83,3 bilhões. Os demais segmentos, chamados de contas-chave, caíram 32,5%, para R$ 14,1 bilhões, diante da menor prioridade dada pela empresa a atividades menos rentáveis.
  • A comissão paga pelos clientes da Stone subiu 0,38 ponto porcentual no espaço de um ano, para 2,48%, no caso das MPMEs. A base ativa de clientes, por sua vez, aumentou em 42% em um ano, para 3,104 milhões, puxada também pelas empresas de menor porte, que cresceram 43,3%, para 2,962 milhões.
  • Em software, a Stone obteve R$ 382,9 milhões em receitas, alta de 9,2% em um ano. A margem Ebitda ajustada no negócio subiu 2,2 pontos porcentuais, para 17,4%.
  • O CEO da Stone, Pedro Zinner, afirma que os resultados foram positivos, e acima do que a empresa esperava. “Sob o aspecto comercial, conseguimos gerar um forte crescimento, independente do contexto de mercado, mantendo o foco em MPME”, diz. “Dentro da empresa, conseguimos avançar em uma série de iniciativas, tanto no foco de serviços quanto em operações, e na ótica financeira, conseguimos produzir resultados acima das nossas expectativas.”

Sabesp (SBSP3): Governo ‘mexe arestas’ e fortalece privatização; ações disparam 5%

  • O governo do Estado de São Paulo estabeleceu um novo regulamento para a governança das Unidades Regionais de Saneamento Básico (Uraes), modificando as regras de um decreto anterior de 2021 e contemplando a Sabesp (SBSP3) nessa decisão.
  • Com a notícia, as ações da Sabesp subiram mais de 5% no intradia desta quarta (16).
  • A publicação de um decreto no Diário Oficial desta quarta- (16) ocorre em meio às discussões sobre a privatização da Sabesp e negociações entre o poder estadual e municipal sobre a entrada da capital na Urae. A adesão é vista como um passo importante para a desestatização da companhia.
  • A Prefeitura de São Paulo e o governo do Estado negociam a adesão da capital paulista à Urae, composta por municípios atendidos pela Sabesp. A adesão daria mais segurança jurídica para evitar o rompimento de contratos futuros pelo município.
  • Segundo o Itaú BBA, o texto estabeleceu as regras de governança para as Uraes. O peso dos votos será proporcional à população: 6% do peso será atribuído a membros da sociedade civil, para a população da região metropolitana, 50% dos 94% restantes serão alocados ao Estado e 50% aos municípios.
  • Para a população fora das regiões metropolitanas, 100% dos 94% restantes são destinados aos municípios e nenhum poder de voto vai para o Estado de São Paulo.
  • O novo decreto dá 180 dias para os municípios que ainda não aderiram à Urae o fazerem, incluindo a capital.
  • A publicação do decreto é um “importante marco para o processo de privatização“, avalia o Itaú BBA. O banco menciona que a possível adesão de São Paulo às Uraes facilitaria a negociação dois termos de negociação entre Estado e municípios. “Se confirmada, a adesão seria um gatilho muito positivo para a Sabesp”, dizem analistas em relatório.
  • Com a notícia, as ações de Sabesp chegaram a tocar mais de 7% de valorização nesta tarde, figurando entre as maiores altas do Ibovespa.

De saída? Méliuz (CASH) pode deixar o Ibovespa em setembro; Veja os motivos

  • B3 (B3SA3) anunciou a prévia da nova composição do Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa de Valores brasileira, com a carteira que entrará em vigor no início de setembro. Um dos destaques é a possibilidade de saída do Méliuz (CASH3).
  • A nova carteira do Ibovespa vai passar a valer em 4 de setembro de 2023 e vai durar até 29 de dezembro de 2023. A 1ª prévia foi divulgada no dia 1º de agosto. Para a 2ª prévia, divulgada hoje (16), não foram registradas alterações.
  • Antes de anunciar a carteira definitiva, a nova carteira do Ibovespa ainda terá uma 3ª prévia, a ser divulgada no dia 31 de agosto.
  • A perspectiva é de que o Méliuz (CASH3) deve ser excluído do Ibovespa, podendo dar lugar a entrada do Grupo Vamos (VAMO3) e da PetroReconcavo (RECV3). No total, a nova carteira deve contar com 86 papéis e 83 empresas, conforme destacado na prévia atual, que considera o fechamento do pregão desta terça-feira (15).
  • A nova prévia do Ibovespa mostra que as ações com o maior peso no índice devem ser:
  • Vale ON (13,217%)
  • Petrobras PN (6,864%)
  • Itaú Unibanco PN (6,336%)
  • Petrobras ON (4,554%)
  • B3 ON (3,889%)

Do Banco do Brasil à Taesa, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Vanessa Loiola

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