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Quanto rende R$ 50 mil na renda fixa? Saiba quais são os melhores investimentos

Veja os novos dividendos do XPLG11 que serão pagos em julho

Veja os novos dividendos do XPLG11 que serão pagos em julho. Foto: Pixabay.

Com a Selic em 11,25% ao ano, os ativos de renda fixa têm ganhado destaque entre investidores que buscam segurança e bons retornos. Segundo o Boletim Focus, relatório de projeções do mercado do Banco Central, a taxa básica de juros deve subir para 11,75% até o final do ano, fortalecendo ainda mais a atravidade dessa modalidade de investimento.

Esse cenário também reflete um movimento de estagnação do Ibovespa, que acumula uma variação negativa de mais de 5% neste ano, o que tem levado muitas pessoas a buscarem ativos mais conservadores.

Enquanto a bolsa luta contra um cenário de estagnação, os papéis de renda fixa se tornaram o refúgio perfeito para investidores em busca de proteção e lucros consistentes. Mas, afinal, quanto pode render um investimento de R$ 50 mil nessa categoria?

Quanto rende R$ 50 mil na renda fixa?

De acordo com Vinicius Romano, Head de Estratégia e Produtos da Status Invest Assessoria, o rendimento depende do tipo de ativo, prazo e perfil do emissor.

“No Tesouro Direto, o Tesouro Selic, indexado à taxa básica de juros, deve gerar aproximadamente 9,39% líquidos ao ano (após IR e a taxa de custódia de 0,20%). Por outro lado, os títulos prefixados, atualmente com taxas próximas de 13,50% ao ano, oferecem um retorno líquido de cerca de 11,48% ao ano se mantidos até o vencimento, mas com maior exposição ao risco de mercado caso haja necessidade de resgate antecipado”, explica Romano.

Além disso, o especialista destaca que os CDBs também são uma opção interessante, com retornos que chegam a 11,40% líquidos ao ano em algumas instituições financeiras de menor tamanho. “Os bancos médios seguem sendo mais competitivos, oferecendo até 120% do CDI, o que se traduz em um retorno líquido aproximado de 11,40% ao ano após IR. Já os grandes bancos geralmente oferecem CDBs próximos de 100% do CDI, resultando em um rendimento líquido na casa de 9,47% ao ano”, detalha.

Entre os investimentos isentos de imposto de renda, as LCIs e LCAs merecem atenção. “Elas continuam atraentes, especialmente em emissores de médio porte, com retornos líquidos que podem alcançar 11,50% ao ano”, destaca ele. Com base nesses números, Romano calcula que o rendimento de um investimento inicial de R$ 50 mil em um ano pode variar entre R$ 4.695 e R$ 5.750 líquidos.

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Como escolher o melhor investimento?

Para decidir entre as opções, Romano sugere equilibrar três pilares fundamentais: retorno, risco e liquidez.

Para quem valoriza segurança máxima, os títulos públicos do Tesouro Direto são uma ótima opção, sendo considerados de risco soberano. Já os CDBs, LCIs e LCAs possuem a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), garantindo valores de até R$ 250 mil por CPF e instituição.

“Compare taxas líquidas, considerando IR e inflação. Títulos prefixados podem ser atrativos se você acreditar em queda futura dos juros, enquanto os pós-fixados (Tesouro Selic ou CDBs indexados ao CDI) oferecem retornos alinhados ao cenário atual de juros elevados. Já os indexados à inflação (Tesouro IPCA+ ou debêntures incentivadas, por exemplo) são ideais para quem busca preservação do poder de compra no médio/longo prazo“, explica ele.

Além disso, o especialista também destaca a importância de avaliar a segurança do emissor. “O Tesouro Direto é considerado de risco soberano (o mais seguro). Títulos emitidos por bancos (CDBs, LCIs, LCAs, etc.) contam com o FGC, o que os torna confiáveis até o limite de R$ 250 mil por CPF/instituição. Entretanto, produtos como debêntures ou CRIs/CRAs exigem análise de crédito mais aprofundada, já que não possuem garantia do FGC”, comenta.

Por fim, Romano enfatiza a necessidade de planejamento antes de investir. Isso porque títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic, são indicados para quem busca previsibilidade e menor risco de mercado. Por outro lado, os prefixados e indexados ao IPCA podem ser vantajosos para travar taxas elevadas, desde que o investidor esteja disposto a suportar maior volatilidade em caso de resgate antecipado.

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