Quadra Capital arremata Codesa por R$ 106 milhões, na 1ª privatização portuária do país

A Quadra Capital arrematou o leilão de desestatização da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), o primeiro de autoridade portuária da história do País, com um lance de R$ 106 milhões.

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A gestora participou da licitação por meio do Fundo de Investimento em Participações (FIP) Shelf 119, que terá um contrato de 35 anos para a administração dos portos de Vitória e Barra do Riacho, que fazem parte da Codesa.

Durante o leilão, houve uma longa disputa entre a Quadra Capital e o braço de infraestrutura da Vinci Partners, o consórcio Beira Mar.  O critério do certame foi o de maior valor de outorga.

O último lance do consórcio liderado pela Vinci com a empreiteira Serveng foi de R$ 101,1 milhões, de modo que a proposta de outorga inicial da Quadra de R$ 106 milhões saiu vitoriosa.

Segundo o governo, o vencedor tem o compromisso de adquirir as ações da Codesa por R$ 326 milhões, pagar R$ 186 milhões em 25 outorgas anuais e investir R$ 855 milhões no prazo de 35 anos.

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Codesa é apenas a primeira

O leilão da Codesa tem sido considerado pelo governo uma espécie de piloto para outros leilões de portos programados para o decorrer de 2022. A privatização da Santos Port Authority, a administradora estatal que controla o Porto de Santos, deverá ser a próxima.

Este contrato da companhia capixaba também prevê a possibilidade de exploração de novas áreas no entorno das infraestruturas já construídas dos portos de Vitória e Barra do Riacho.

De acordo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mais da metade da área concedida na licitação (522 mil m² de um total de 860 mil) ainda é inexplorada e pode ser usada para novas instalações.

O FIP Shelf 119, que é a nova administradora da Codesa, deverá pagar à União contribuições fixas anuais, no valor de R$ 24,75 milhões, e contribuições variáveis anuais, equivalentes a 7,5% da sua receita. Os custos também envolvem uma taxa anual de fiscalização à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) de R$ 3,188 milhões.

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Com informações de Estadão Conteúdo. 

Monique Lima

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