Prejuízo do Nubank cresce 211,8% em 2019

O Nubank registrou prejuízo líquido de R$ 312,7 milhões em 2019. Esse valor representa aumento de 211,8%, em relação a 2018, quando havia registrado perda de R$ 100,3 milhões. Por sua vez, o prejuízo por ação foi de R$ 1,99.

No ano passado a fintech brasileira, encerrou o ano com total de R$ 528,9 milhões de receitas e R$ 841,4 milhões de despesas, alta de 165% em relação ao exercício de 2018. A receita de prestação de serviços, composta por tarifas de intercâmbio, somou R$ 914,6 milhões, de acordo com Nubank, aumento de 90%.

O banco digital informou que em agosto de 2019, foi deliberado o aumento de capital no montante de R$ 189 milhões. Com esse novo aporte, o Patrimônio Líquido foi de R$ 1 bilhão. Além disso, a fintech informou que durante o ano passado foram realizados diversos investimentos nas controladas “com o objetivo de suportar e consolidar o aumento das operações do grupo”.

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A fintech encerrou o ano passado com 16 milhões de clientes da NuConta, aumento de 465% em relação a um ano antes. O saldo na carteira de operações de cartão de crédito foi de R$ 12,1 bilhões, crescimento de 78% em relação a 2018, quando era de R$ 6,8 bilhões. O Nubank encerrou o ano com 2,4 mil funcionários, alta de 102%, na comparação de base anual.

Nubank compra Cognitect, norte-americana de engenharia de software

O Nubank realizou sua segunda aquisição, a primeira internacional, com a compra da Cognitect, consultoria norte-americana de engenharia de software. Desde 2014, a empresa já presta serviços ao banco digital, que incorporará seus cerca de 20 colaboradores. Os valores não foram divulgados.

A Cognitect criou a linguagem Clojure e o banco de dados Datomic, ferramentas utilizadas pelos desenvolvedores da fintech. A equipe de engenharia do Nubank mais do que dobrou de 2019 para 2020. Enquanto no ano passado eram cerca de 281 profissionais desta aérea atuando na empresa, agora são cerca de 600.

“Na nossa escala atual, há tanta coisa em jogo que achamos que precisávamos de um nível diferente de acesso a um de nossos parceiros tecnológicos mais importantes”, afirmou Edward Wible, diretor de tecnologia e co-fundador do Nubank, segundo reportou a agência de notícias “Bloomberg”.

Wible disse que o objetivo é ter o “time técnico mais talentoso do mercado”, e que a consultoria estadunidense tem entre seus funcionários “alguns dos maiores especialistas do mundo” em linguagem funcional.

Atualmente, o Nubank possui escritórios no Brasil, México, Argentina e Alemanha. Nos últimos 12 meses, o quadro de funcionários da companhia aumentou em 1,3 mil — colaboradores de mais de 30 nacionalidades diferentes fazem parte da empresa.

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Poliana Santos

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