Play2Sell mira nova rodada para internacionalizar gamificação para vendedores

Focada no crescimento da estratégia de gamificação como ferramenta de auxílio da educação e treinamento de vendedores, a Play2Sell já mira uma nova captação para internacionalizar seu projeto para além do Brasil.

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De acordo com Felipe dos Santos, diretor-presidente (CEO) e fundador da Play2Sell, a startup fundada em 2017 já possui pilotos rodando na América Latina e Europa e, por isso, pensa em uma nova captação para acelerar tais projetos no ano que vem.

“O objetivo de uma series A é para a nossa internacionalização. Já temos pilotos rodando na América Latina, Europa e EUA. Já estamos conversando com alguns fundos para isso”, disse, em entrevista ao SUNO Notícias.

Play2Sell fez captação em janeiro

Em janeiro deste ano, a companhia já captou cerca de R$ 2 milhões via crowdfunding, envolvendo cerca de 500 investidores. Na rodada anterior, a companhia havia levantado outros R$ 650 mil em um aporte que contou com a participação da Bossa Nova Investimentos.

Agora, com um valuation aproximado de R$ 13 milhões e um crescimento de 113% no último ano, com sete mil usuários ativos na plataforma, a empresa aposta agora no crescimento do time para continuar trazendo profissionais que buscam treinamento para dentro da plataforma.

“[Antes da última rodada] tínhamos onze pessoas full time na equipe, agora temos 25 full time. Estamos focando muito em indicador porque deixa tudo muito claro, com metas trimestrais, bônus, e como somos S/A, alguns colaboradores já são acionistas da Play2Sell”, afirmou.

Startup treina vendedores do setor de imóveis com gamificação

A Play2Sell treina vendedores do setor de imóveis baseado em um modelo já consolidado que utiliza a gamificação como auxílio para educação.

“O modelo tradicional de ensino está muito defasado. Foi criado na revolução industrial para treinar profissionais para as fábricas. Então, para manter o interesse do ensino com uma aula expositiva sem interação é muito difícil”, conta dos Santos.

Dessa forma, a empresa oferece treinamento para que as empresas repassem os benefícios aos vendedores, partindo de um modelo B2B, enquanto que a Play2Sell desenvolve o conteúdo.

Os contratos variam de acordo com o número de usuários, partindo de R$ 5 mil, sendo que R$ 2 mil são revertidos em prêmios para a equipe. Assim, a empresa se posiciona mais como uma salestech do que de educação.

“Focamos na área de vendas. Sabemos que hoje o cliente faz muita pesquisa antes de falar com o vendedor. As empresas tentam treinar os vendedores através do tradicional, mas não tem resultado”, disse o CEO da Play2Sell, que atingiu o breakeven ainda em 2019.

MRV está entre os clientes da startup

Segundo o CEO, no momento os principais clientes são incorporadoras e imobiliárias, como MRV (MRVE3), Lopes (LPSB3), Remax, Direcional Engenharia (DIRR3), Eztec (EZTC3), Helbor (HBOR3), Even (EVEN3), por exemplo, mas logo a companhia deve expandir para outros mercados.

“Estamos basicamente em incorporadora e imobiliária, agora devemos olhar também para startups, indústria, farmacêutica e criamos piloto no varejo, que é o mais promissor, pois conta com 17 milhões de vendedores ante 4 mil corretores imobiliários”, disse.

“Enxergamos um gigantesco potencial de crescimento nessas áreas e entendemos que cada uma possui dificuldades específicas em vender e comunicar o produto ao consumidor final”, completou o porta-voz da Play2Sell.

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Vinicius Pereira

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