Petrobras (PETR4) tem a mais alta produção de gasolina desde recorde de 2014

Em junho, a Petrobras (PETR4) bateu o seu recorde mensal de produção de gasolina e diesel S10. A petroleira comunicou ao mercado nesta terça-feira (11) que não anunciava números tão altos para a gasolina desde 2014.

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A gasolina somou 2,01 bilhões de litros produzidos, o melhor resultado desde 2014. Já a produção de diesel S10 chegou aos 2,11 bilhões de litros, superando o recorde anterior de maio deste ano.

As vendas, segundo a Petrobras, acompanharam o aumento da produção. Em junho, as vendas registraram aumento em relação ao mesmo período do ano passado, de 26% na gasolina, 2,9% no diesel S10 e 5,7% no querosene de aviação.

O Fator de Utilização Total (FUT) das refinarias da petroleira no segundo trimestre atingiu a marca de 93%, de acordo com a companhia, o melhor resultado desde 2015. O FUT considera o volume de carga de petróleo processado e a carga de referência das refinarias, ou seja, sua capacidade operacional, respeitando os limites de projeto dos equipamentos, os requisitos de segurança e a qualidade dos derivados produzidos.

Do ponto de vista da Petrobras (PETR4), os resultados refletem uma demanda crescente no mercado nacional, acompanhado da estratégia da petroleira de incrementar o investimento em refino, “visando garantir o atendimento de seus compromissos comerciais com confiabilidade, disponibilidade operacional e rentabilidade das suas unidades”, comentou em nota. 

Petrobras (PETR4) traz novo esclarecimento sobre política de dividendos e recompra de ações

Petrobras (PETR4) informou novamente que os estudos para o aperfeiçoamento da política de remuneração aos acionistas estão em andamento.

Por outro lado, a estatal ressalta que ainda não houve decisão sobre a realização da recompra, assim como da periodicidade e volume a serem recomprados, conforme já tinha sido informado na semana passada.

Conforme as regras de governança da Petrobras, essa matéria ainda deve passar pelas instâncias superiores da empresa.

Quando houver novos fatos relevantes sobre o tema, a empresa diz que serão devidamente divulgadas ao mercado.

Os esclarecimentos da companhia vieram depois de rumores de que a Petrobras poderia incorporar a recompra de ações em sua rotina.

Programa de recompra vai fazer parte da rotina da Petrobras?

Segundo apurações realizadas pelo Broadcast, a proposta de recompra de ações da Petrobras estaria sendo fechada pela diretoria, mas que isso não seria um fato isolado, já que poderia ser uma prática a ser incorporada à gestão.

Nesse caso, o Broadcast diz que esse processo está sendo encarado como um amadurecimento da companhia. Assim, a estimativa seria de que o conselho de administração da Petrobras pudesse aprovar o programa no dia 21 de julho de 2023.

As apurações apontam que o programa de recompra de ações da Petrobras viria com dois objetivos principais:

  1. Valorizações das ações;
  2. Fazer com que a petroleira perca o título de maior pagadora de dividendos do mundo.

Os dividendos da Petrobras somaram cerca de R$ 200 bilhões em 2022, o que representou 60% do seu fluxo de caixa no período, já descontado o capex.

“Uma estatal, mesmo com capital aberto, não pode ter o título de maior pagadora de dividendo da humanidade”, disse uma fonte próxima ao assunto para o Broadcast.

Essa mesma fonte acredita que uma eventual valorização das ações da Petrobras, advindo do programa de recompra, seria vantajosa para os investidores.

Assim, existe a possibilidade de que o programa passe a fazer parte do “dia a dia” da empresa, apesar de nunca ter acontecido. Uma tentativa de algo parecido ocorreu no ano de 2006, porém acabou não sendo levada adiante.

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) fecharam em queda de 1,35%, a R$ 29,15, na sessão de hoje (11). As ordinárias caíram 0,78%, a R$ 32,87.

Com informações de Agência Brasil.

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Camila Paim

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